Descubra Nikkei

https://www.discovernikkei.org/pt/interviews/clips/1019/

Eles tinham que ter sucesso (Inglês)

(Inglês) Estávamos todos muito, muito conscientes das desvantagens de ser asiático. Nenhum de nós sentia que era inferior psicologicamente, fisicamente, mentalmente e espiritualmente. Nós sentíamos que o sistema foi morto e posto contra nós. Também percebíamos que havia uma certa mística sobre soldados de combate e eu acho que fica claro ao relembrarmos quando muito o sustento da tribo dependia do sucesso ou fracasso do guerreiro.

E por isso sabíamos... Nós sentíamos que o sucesso e o fracasso dos japoneses... Eles disseram para os nipo-americanos no Havaí porque estavam falando a língua local, eles eram todos do Havaí, mas tiveram que fazer bem. Eles tinham que ter sucesso. Eles não podiam falhar. Que suas esperanças e aspirações eram de serem tão bons como qualquer outra unidade norte-americana. Todos nós desejamos que poderíamos ser melhores do que qualquer outra unidade norte-americana, mas acho que o que você tem que perceber é tudo isso, reconhecer o fato de que às vezes, quando você vai para o combate, você falha, não porque você quer falhar. Eu não acho que ninguém vai para a guerra para ser um covarde. Mas algumas pessoas são. Isso é algo que eles não têm controle.

E assim, portanto, nenhum de nós poderia dizer nessas sessões de discussões, que seríamos os melhores ou essas coisas, que seria apenas um monte de, como você diria, conversa, que seria apenas papo furado. Mas todos nós sabíamos que tínhamos de ser tão bons quanto qualquer outro caucasiano. E todos nós tínhamos que andar na linha e fazer o nosso melhor. Todos nós sabíamos. E sabíamos que tínhamos de derramar sangue. Esse foi o preço que iríamos pagar. E todos nós tínhamos que estar preparados para pagar esse preço.


100º Batalhão de Infantaria 442ª Equipe de Combate Regimental forças armadas discriminação relações interpessoais militares racismo militares aposentados Exército dos Estados Unidos veteranos Segunda Guerra Mundial

Data: 28 de agosto de 1995

Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos

País:

Entrevistados

O Coronel Young Oak Kim (aposentado do exército americano) era um condecorado veterano combatente, tendo tomado parte do 100º Batalhão da Infantaria/442º Time de Combate Regimental durante a Segunda Guerra Mundial, além de ter sido um líder comunitário respeitado. Ele nasceu em 1919 em Los Angeles, numa família de imigrantes coreanos.

Após o início da guerra, ele foi designado como um jovem oficial no 100º Batalhão, o qual era composto apenas de niseis. Mais tarde, ele teve a oportunidade de ser transferido porque se acreditava que coreanos e japoneses não se davam bem. Ele rejeitou a oferta, afirmando que todos eram americanos. Um líder natural dotado de aguçados instintos no campo de batalha, os feitos do Coronel Kim são quase que lendários.

O Coronel Kim continuou a servir o país na Guerra da Coréia, durante a qual ele se tornou o primeiro membro de uma minoria étnica a comandar um batalhão de combate do exército americano. Ele se aposentou do exército em 1972. O Coronel Kim recebeu 19 medalhas, incluindo a Cruz por Distinção no Serviço, a Estrela de Prata, duas Estrelas de Bronze, três Corações Roxos [“Purple Hearts,” medalhas concedidas aos mortos ou feridos nos campos de batalha], e a Cruz de Guerra francesa.

Mais tarde, o Coronel Kim serviu a comunidade asiática-americana ao ajudar a fundar a Fundação Educacional Go For Broke; o Museu Nacional Japonês Americano; o Centro de Pesquisa Coreano de Saúde, Educação e Informações; e a Coalição Coreana Americana, entre outros. Ele morreu de câncer em 29 de dezembro de 2005, aos 86 anos de idade. [A expressão “Go for Broke” -- “dar tudo de si não importa o resultado final” -- se refere ao regimento composto por nipo-americanos durante a Segunda Guerra Mundial] (8 de agosto de 2008)

Kanemoto,Marion Tsutakawa

Ouvindo a propaganda de guerra anti-americana de um professor (Inglês)

(n. 1927) Nissei nipo-americana. Sua família retornou voluntariamente ao Japão durante a Segunda Guerra Mundial

Sasaki,Fred

O passado da família de Fredrick Yoshihide Sasaki (Inglês)

(n. 1918) Homem de negócios Issei no Canadá

Sasaki,Fred

O sentimento anti-japonês na época da Segunda Guerra mundial (Inglês)

(n. 1918) Homem de negócios Issei no Canadá

Kodama,Ryoichi

Proibido de trabalhar como motorista durante a guerra (Japonês)

Imigrantes do Kasato-maru

Herzig,Aiko Yoshinaga

Os campos de concentração são resultado da falta de poder político (Inglês)

(1924-2018) Pesquisadora, Ativista

Herzig,Aiko Yoshinaga

Sentindo-se aprisionada no campo de concentração (Inglês)

(1924-2018) Pesquisadora, Ativista

Ota,Vince

Tensões diferenciadas entre a Costa Leste e Los Angeles (Inglês)

Designer criativo nipo-americano morando no Japão

Sogi,Francis Y.

Voluntariando-se para servir à guarda militar dos EUA no Japão (Inglês)

(1923-2011) Advogado, veterano do Serviço de Inteligência Militar, fundador da Fundação Francis e Sarah Sogi

Sogi,Francis Y.

Consciência dos campos de concentração sendo um americano japonês (Inglês)

(1923-2011) Advogado, veterano do Serviço de Inteligência Militar, fundador da Fundação Francis e Sarah Sogi

Terasaki,Paul

Suas experiências em Chicago após a Segunda Guerra Mundial (Inglês)

(n. 1929) Pesquisador médico pioneiro em troca de tecido e transplante de órgão.

Sogi,Francis Y.

Ficando no Japão durante a ocupação norte-americana (Inglês)

(1923-2011) Advogado, veterano do Serviço de Inteligência Militar, fundador da Fundação Francis e Sarah Sogi

Inahara,Toshio

Classificado como 4C - estrangeiro inimigo (Inglês)

(n. 1921) Cirurgião Vascular

Kobayashi,Bert A.

Pouca informação sobre o Havaí, no continente (Inglês)

(n.1944) Fundador do Kobayashi Group, LLC

Hohri,William

Trying to get back into camp

(1927-2010) Ativista político

Akutsu,Gene

Memórias de um adolescente sobre como um jornal local deturpava os nipo-americanos (Inglês)

(n. 1925) Resistiu à convocação militar