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Comparando o treinamento básico entre os exércitos americano e japonês (Inglês)

(Inglês) Bom, eu cheguei aqui em junho e o meu tio tinha dito: “Bom, é importante que você venha para os Estados Unidos e se aliste [no exército]. É a primeira coisa que eu quero que você faça [quando chegar aqui]. Você tem que se registrar no exército e então vai receber seu cartão de seguro [previdência] social.” E foi o que fiz. Então, em setembro – três meses depois – eu fui convocado para o exército. Eu entrei na infantaria, e aquilo foi ... Eu fiquei muito impressionado com a maneira que o exército treinava os recrutas aqui. As pessoas podiam achar que a vida no exército era fácil, mas não era. O treinamento básico pelo qual eu tive que passar aqui foi tão difícil quanto o ... tão difícil quanto o do exército japonês. E o treinamento básico no Japão é ... é algo inacreditável. Você fica descalço e eles forçam você a andar no tempo frio. Depois te dão um banho. No exército [americano] eu não tive que fazer isso porque ... no treinamento básico [fazíamos] operações de treinamento de guerra, e coisas desse gênero. O treinamento foi muito, mas muito duro. Depois que me formei, fui enviado para o Japão e fui selecionado dentre 30 pessoas que sabiam falar um idioma estrangeiro.


treinamento básico Exército Imperial Japonês educação militar Exército dos Estados Unidos

Data: 17 de junho de 2008

Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos

Entrevistado: Janice Tanaka

País:

Entrevistados

Henry Eiichi Suto nasceu em 5 de fevereiro de 1928 em Minot, na Dakota do Norte. Seus pais eram isseis. Após a morte de seu pai e irmã mais jovem, sua mãe retornou para o Japão com Henry e seu irmão. Henry estava com 7 anos de idade; como falava pouco japonês, ele teve que dar duro para aprender o idioma e se enturmar com os colegas na escola. Quando um professor sugeriu que ele se alistasse no exército japonês aos 17 anos, Henry aceitou pois sabia que não tinha meios financeiros para ir à universidade. Depois do treinamento básico militar, ele foi um dentre 34 recrutas selecionados para serem treinados num esquadrão especial, o qual ele mais tarde veio a descobrir era um esquadrão “suicida” cujo objetivo era controlar barco-torpedos com um homem a bordo. Ele fazia parte deste esquadrão quando Hiroshima foi bombardeada e, 36 horas após o bombardeio, foi um dos primeiros soldados a chegar à cidade com assistência.

Quando a guerra acabou, ele retornou aos Estados Unidos e morou com um tio após a morte de sua mãe. Ele se inscreveu na escola ginasial Belmont, mas três meses depois foi convocado para o exército americano para lutar na Guerra da Coréia. Ele então foi treinado para servir como intérprete, aprendendo coreano no Campo Palmer. Originalmente, ele deveria ter sido enviado para as linhas de combate na Coréia para conduzir interrogações, mas durante uma parada no Japão decidiram que ele deveria servir como intérprete lá mesmo.

Ele retornou aos E.U.A. depois de ser liberado do exército, e entrou para o Los Angeles City College [faculdade municipal], se formando em comércio exterior. Ele conseguiu emprego na Companhia Otagiri, onde continuou a trabalhar até se aposentar em 1993.

Ele faleceu em 17 de outubro de 2008, aos 80 anos. (30 de janeiro de 2009)

George Azumano
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Dispensado do exército americano após Pearl Harbor (Inglês)

(n. 1918) Fundador da Agência de viagem Azumano Travel

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Jimmy Ko Fukuhara
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Forte Snelling (Inglês)

(n. 1921) Veterano de guerra nissei que serviu na ocupação do Japão

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