(Inglês) Acho que estamos chegando rapidamente ao ponto em que o conceito de “nipo-americano” está ficando desatualizado. Não é necessário. Nós realmente temos que manter uma visão mais ampla.
Por exemplo, o taiko. O taiko começou como uma espécie de experiência nipo-americana, mas cresceu a partir disso. É muito mais do que isso, agora. É o taiko como uma forma de arte. Não é mais taiko-nipo-americano. Eu acho que quando começamos, costumávamos hifenizar tudo. Era “taiko-budista-nipo-americano”. Tínhamos todos os pequenos hífens lá. E o que o [Reverendo] Mas costumava dizer era: “Esses hífens são importantes.” São mais ou menos como o espaço entre as batidas. Porém esses termos podiam ser importantes no início para nos identificar, digamos, como diferentes dos tambores conga ou algo assim.
Mas agora, taiko passou a fazer parte do conjunto de tambores de um monte de tocadores modernos. Eles colocam o taiko lá ou os blocos de madeira. Torna-se parte do vocabulário da música em geral. Eu acho que o koto é um bom exemplo. Sintetizadores agora têm som koto como parte de seus muitos vocabulários. É como teriyaki. Todo mundo sabe o que é teriyaki. Ou sushi. Quando isso começou a acontecer com o taiko, ele perdeu sua identidade nipo-americana e certamente, perdeu sua geração. Isso não tem mais nenhum sentido. Eu acho que esse é o caminho que é percorrido. Acho que é a beleza disso.
Data: 10 de dezembro de 2004
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Interviewer: Art Hansen, Sojin Kim
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum