(Inglês) Voltando à conversa sobre o [grupo] Kinnara e suas origens, acho que uma das coisas que tentamos reunir foi um grupo que tinha em mente preceitos budistas em sua própria formação e um tipo de regras de comportamento e interação. Então, o que nós tentamos dizer foi: “Vamos tentar reunir um grupo no qual não seja tão importante tocar para as pessoas.” Eu faço associações o tempo todo, mas meu professor de shakuhachi disse a mesma coisa. Quando você toca shakuhachi, não toque para o público. Se fizer isso, ficará nervoso. Toque para lustrar seu próprio espírito.
Então, aqui no contexto do [grupo] Kinnara, foi para realmente dar uma olhada em nosso próprio ego - a forma como interagimos com as pessoas. Fico com raiva? Se eu cometer um erro, fico envergonhado? Por que você está envergonhado? É uma coisa de ego? Sim, claro.
Então o que estamos aprendendo com essas experiências de taiko? Em que velocidade que um grupo se move em termos de: “Ok, alguém não está aprendendo muito mais rápido que todos os outros”? Bom, o [Reverendo] Mas fez uma declaração muito forte de que você só se move tão rápido quanto a pessoa mais devagar. Em termos de outros preceitos, respeitamos um ao outro e nós não berramos e gritamos. Tentamos nos divertir também. Basta tocar. Basta tocar. Basta dançar. Essa é a ideia que o [Reverendo] Mas continua levando adiante.
Data: 10 de dezembro de 2004
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Interviewer: Art Hansen, Sojin Kim
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum