(Inglês) Em 1985, na Exposição mundial em Tsukuba, fui representante dos Estados Unidos numa entrevista para NHK. Perguntaram “Tanaka Sensei, como você se sente (a respeito do) Taiko Japonês? Wah, wah, wah…” essa foi a primeira coisa que eu disse: “ Eles tocam bem e usam belos trajes”. Naquela época a economia japonesa ia bem, a situação econômica estava boa, então eles gastavam sabe. Mas, o grupo de taiko americano, faziam eles mesmos seus próprios taikos e trajes. O grupo de taiko americano não (é) tão extravagante quanto o grupo japonês mas, tinham espírito e apreço por fazerem seu próprio taiko e, por isso, cuidavam bem de seus tambores. Mas o grupo Japonês—do interior ou da cidade grande— tinham fundos e compravam os tambores mais bonitos, e podiam descuidar-se dos tambores. Acho que isso os mimava, foi isso o que eu disse.
Para os Nipo Americanos, tocar taiko era algo mais do que diversão e tocando o taiko, eles podiam expressar - sua identidade. Não sou sansei, não posso descrever seus sentimentos mas, formar um grupo aqui e outro no Japão...é totalmente diferente. Eu acho que, as pessoas dos Estados Unidos, tem os pés no chão, pés no chão. Mesmo que a forma do taiko não seja tão boa quanto a dos taikos mais caros, ele têm valor—a noção de valor é diferente. É isso (que) eu disse há 20 anos atrás.
Data: 27 de janeiro de 2005
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Interviewer: Art Hansen, Sojin Kim
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum.