Entrevistas
Andando de skate em Manzanar (Inglês)
(Inglês) Teve uma vez que a gente foi no campo de concentração de Manzanar porque é provavelmente um dos mais próximos, e o campo ainda mantém uma certa estrutura que faz lembrar o que havia lá. Então nós fomos lá e escrevemos um artigo sobre nossa viagem para o Robô Gigante (Giant Robot). A gente procurou ver o lugar de um ponto de vista diferente porque eu já tinha lido sobre aquele local, mas a gente nunca lê sobre como o lugar é exatamente.
Nós estávamos lá de verdade, e levamos nossos skates—e nossos skates têm rodas grandes, feitas para terreno de barro—porque achamos que aquele lugar seria todo de terra. Então a gente decidiu levá-los só como diversão porque tinha uns morrinhos naquela área onde se podia andar de skate. E desta forma nós exploramos bastante a área em volta do campo e descobrimos um enorme reservatório onde você podia andar de skate. Nós olhamos bem para o cimento e notamos que os nipo-americanos que trabalharam lá—eles inscreveram seus nomes. Tem vários nomes nipo-americanos gravados naquele cimento provavelmente com galhetos e pedras ou algo assim.
A gente achou que era uma coisa muito interessante porque você nunca lê nada sobre aquilo. Você então sente que aquelas inscrições humanizam o local, que não é só aquela paisagem estéril. Ainda existem esses estranhos elementos culturais, e eu acho isso interessante. Aquela descoberta foi a coisa mais legal que eu nunca tinha ouvido falar.
Quando eu vou para lugares assim, eu sempre procuro por coisas que não se podem necessariamente encontrar em livros, ou livros de história—ao invés disso, eu procuro por coisas que me fazem rir um pouco. Esses caras—eles eram garotos, sabe. Essas pessoas eram jovens como eu. Ou seja, o que eles fizeram é algo que eu teria feito também, inscrever meu nome (risos) junto com algumas outras pessoas. Eu não acho que eles pensavam que algum dia alguém ia ver aquilo, mas eu vi. Era só para eles saberem, mas eu vi. É importante, sim.
Data: 27 de novembro de 2005
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Entrevistado: John Esaki and Janice Tanaka
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum
Explore More Videos
Não compreendendo totalmente o encarceramento dos pais na Segunda Guerra Mundial enquanto crescia (Inglês)
(n. 1946) Advogado
Uma resposta emocional da mãe ao falar sobre a experiência de encarceramento (Inglês)
(n. 1946) Advogado
Papel do movimento de reparação em ajudar os nisseis a contarem sobre suas experiências na época de guerra (Inglês)
(n. 1946) Advogado
Não reconhecendo o pai após o reencontro em Crystal City, Texas (Inglês)
(1937 - 2021) Professora
As condições de vida em Crystal City, Texas (Inglês)
(1937 - 2021) Professora
As memórias das atividades de uma criança em Crystal City, Texas (Inglês)
(1937 - 2021) Professora
Reflexões sobre a relação entre Peruanos Japoneses e Americanos Japoneses em Crystal City, Texas (Inglês)
(1937 - 2021) Professora
Deparando-se com um trem repleto de americanos japoneses sendo transportados para um campo de concentração (Inglês)
(n. 1923) “chick sexer”, especialista que determina o sexo de filhotes de galinhas e outras aves
Auxiliando os japoneses presos durante a guerra (Japonês)
(1900-1996) A Mãe da imigração Nikkei Brasileira
A investigação da polícia (Japonês)
(1900-1996) A Mãe da imigração Nikkei Brasileira
O Campo de Concentração para os Nikkeis segundo a visão de uma mãe japonesa (Japonês)
Shin-Issei de Gifu. Recentemente recebeu a cidadania americana
Fugindo do campo de Hastings Park durante a Segunda Guerra Mundial (Inglês)
(n. 1928) Médico. Ex-Chairman da Fundação pelas Reparações aos Nipo-Canadenses
Como o pai teve que se esconder para não ser enviado a um campo de concentração (Espanhol)
(n. 1932-2016) Pintor Peruano
O fechamento do colégio japonês e as deportações (Espanhol)
(n. 1932-2016) Pintor Peruano