(Inglês) Lembro-me que sempre fomos conscientes dos vestígios por trás dos campos de concentração, que eles [as pessoas] tinham ido a algum lugar em algum momento e foram levados [a força] pelo governo. Mas éramos jovens naquela época e nossas vidas giravam em torno de esportes e escola - já a vida deles era ganhar a vida e sobreviver. Portanto, não havia necessidade de discutir isso - ou não, não uma necessidade, as pessoas não discutiam o assunto. Eu aprendi sobre isso, algumas partes disso com eles, eu aprendi partes disso na escola, havia um par de parágrafos nos livros de história e isso foi tudo o que houve na escola. E na faculdade, aprendi um pouco mais sobre isso.
Acho que quando realmente comecei a questionar sobre isso foi quando o movimento dos Direitos Civis começou a ocorrer plenamente e houve manifestações no sul do país e que levaram a mais manifestações, clamando por manifestações pacíficas e igualdade. E isso deu origem à real, à noção de identidade étnica. E em 1967, grupos de nipo-americanos - e conduzida principalmente por nipo-americanos, porque eles eram mais americanizados na época e principalmente na UCLA [Universidade da Califórnia em Los Angeles] - começaram a discutir a questão dos campos de concentração e identidade. E lembro-me de apresentar aos meus parentes e eles me forneciam trechos e pedaços de informação, mas eles realmente não queriam conversar sobre isso.
Data: 8 de fevereiro de 2003
Localização Geográfica: Washington, Estados Unidos
Interviewer: Tom Ikeda, Margaret Chon
Contributed by: Denshō: The Japanese American Legacy Project.