Entrevistas
O ataque a Pearl Harbor (Inglês)
(Inglês) Enquanto nós estávamos conversando, vimos o avião japonês com o hinomaru, a insígnia do “sol nascente”, e o avião americano. A gente achou – a sua tia achou que era algum tipo de manobra aérea, mas a coisa ficou perigosa quando as balas da artilharia anti-aérea começaram a cair no solo. Ela falou: “Nossa, essas manobras são perigosas. É melhor você voltar para casa correndo”. Aí, quando eu saí pelo portão da casa dela, a uns 8 metros, uma das balas caiu bem do meu lado – a uns 8 metros de distância – e abriu uma cratera enorme em um haole – a gente chamava de haole – era a casinha de um haole no quintal dos fundos. [Nota: No idioma havaiano “haole” originalmente significava “estrangeiro”. Mais recentemente, o termo tem sido usado de forma pejorativa para descrever havaianos de origem européia.] Eu dei o maior pulo. Só o impacto me fez pular, sabe, a vibração. Então eu corri morro abaixo, e como o meu irmão estava aparando as vinhas, eu contei para ele o que aconteceu. Em seguida, dois aviões – um com a insígnia vermelha e o outro um avião americano – eles estavam atirando um no outro. E uma das balas de artilharia caiu no telhado da casa ao lado. Se aquele vizinho estivesse tirando um cochilo naquela manhã, ele teria sido morto. Uma bala ricocheteou no aposento de lavar roupa da minha mãe enquanto ela estava trabalhando, e quase a pegou – passou por uns poucos centímetros dela. Ela saiu correndo, porque aquilo a deixou bem abalada. Ela correu para fora e todos os vizinhos correram para fora também. Então a gente viu que era de verdade. O vizinho da casa ao lado veio e disse para o meu irmão: “Ah, Kazuma, isso é de verdade. Eles acabaram de anunciar no rádio que é verdade. O Japão atacou Pearl Harbor”.
Data: 19 de fevereiro de 2004
Localização Geográfica: Havaí, Estados Unidos
Entrevistado: Lisa Itagaki, Krissy Kim
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum.
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