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A educação dos filhos (Japonês)

(Japonês) Com o término da guerra, o meu sonho foi pelos ares. Fiquei tão irado, tão desconsolado que não queria que minhas filhas passassem por coisa parecida. Por isso, falei para seguirem o caminho que desejassem. Falando bonito, diria que dei liberdade para fazer o que queriam, mas acho que fui irresponsável como pai.

Como tive minhas dificuldades com o inglês, queria que elas estudassem a língua, mas que não se esquecessem do japonês. Então para isso acontecer, teria de matricular numa escola pública e depois numa escola de japonês.

Como eu disse antes, meus pais haviam perdido tudo e eu tinha que arcar com os gastos com a escola de meus irmãos menores. Eu tinha a responsabilidade de trabalhar e mandar dinheiro para o Japão. Dizer responsabilidade é engraçado, mas eu tinha que fazer isso, portanto, não tinha tempo para levar minhas filhas para a escola de japonês. Por um tempo, eu trabalhava os sete dias da semana em três empregos. Penso que para as crianças fui um péssimo pai.

Quando ouvi falar que na Escola Maryknoll ensinava-se japonês, tratei de matricular minhas filhas lá. Mas, por ser uma escola católica, as mensalidades eram altas e isso pesou muito (risos).

 


gerações Japonês Nipo-americanos Kibei Nisei

Data: 31 de janeiro de 2012

Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos

Entrevistado: John Esaki, Yoko Nishimura

País:

Entrevistados

Edward Toru Horikiri (nascido em 1929), kibei nissei, nasceu em Little Tokyo, mas mudou-se com sua família de volta para o Japão quando tinha 18 meses de idade. Ele foi criado e educado no Japão durante a Segunda Guerra Mundial, mas decidiu voltar para os EUA em 1952 a fim de restabelecer os negócios da família, que foram interrompidos pela Guerra. No entanto, na falta de uma língua inglesa suficiente, ele atuou em uma variedade de trabalhos, incluindo jardineiro, servente, motorista de caminhão e funcionário de mercearia e de supermercado. Continuou envolvendo-se em atividades culturais através de organizações comunitárias de língua japonesa e amizades com artistas como Taro Yashima. (Junho de 2014)

Yoshiko Yamaguchi
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O motivo que me levou a estudar Serviço Social (Japonês)

(n. 1931) Shin-issei (imigrante pós-guerra) , Assistente Social

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Masato Ninomiya
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Meu pai me forçou a falar japonês em casa

(n. 1948) Professor Doutor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – Advogado – Tradutor

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Masato Ninomiya
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O ensino de línguas estrangeiras foi estritamente regulamentado durante a guerra

(n. 1948) Professor Doutor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – Advogado – Tradutor

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Masato Ninomiya
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Sobre o ensino da língua japonesa para crianças

(n. 1948) Professor Doutor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – Advogado – Tradutor

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Masato Ninomiya
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Brasileiros com identidade japonesa

(n. 1948) Professor Doutor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – Advogado – Tradutor

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