Entrevistas
A dificuldade de conseguir um emprego durante a segunda guerra mundial (Inglês)
(Inglês) Era impossível arrumar trabalho, é claro. Eu tinha que arrumar um trabalho, porque, financeiramente, eu tinha ... Nós não tínhamos mais renda porque o meu pai não tinha mais a sua loja. Então eu comecei a procurar trabalho, mas ninguém queria me empregar. Uma pessoa me disse: “Se eu te empregasse, viria alguém jogar um tijolo pela janela”. Esse é o tipo de preconceito que eu encontrei em Salt Lake City.
Mas havia umas outras pessoas que eram mais legais. Eu acho também que a escassez de trabalhadores—qualquer tipo ... Eu fui trabalhar preparando saladas na Universidade ... no Hotel Utah. Era o Hotel Utah, que ainda está lá, eu acho. Eu trabalhei lá por um tempo durante o verão. Eu tive vários empregos diferentes. Eu consegui pegá-los porque faltava trabalhadores, sabe, porque todos os homens tinham ido para a guerra.
Então, eu finalmente acabei pegando um trabalho em um clube de golfe—um clube de golfe privado [em] Utah, o Salt Lake City Country Club. Regando plantas. Só que alguns membros do clube reclamaram com o superintendente que havia me contratado. [Ele] era a pessoa que supervisionava os empregados e tomou o nosso lado. Ele disse: “Onde vocês vão encontrar alguém para regar as plantas se essas pessoas forem ... se eles forem mandados embora?” Havia um forte sentimento contra qualquer japonês trabalhando no clube. Pode ser que eles achavam que [os japoneses] iam sabotar as plantas. De qualquer forma, eu finalmente fui promovido a aparador de gramado. É importante você entender que havia 19 gramados, incluindo o gramado de prática. Todas as manhãs, eu acordava bem cedo e tinha que correr de um gramado para outro porque senão seria impossível cobrir a área toda antes dos golfistas chegarem. Pois então, eu aparei o gramado durante dois verões.
Isso foi enquanto eu estava estudando. Aí eu consegui um outro emprego ... Eu arrumei um emprego corrigindo testes de economia, os “cadernos azuis” [cadernos de testes de escola com capa azul]. A gente chamava eles de “cadernos azuis”. Os cadernos azuis e os testes escritos. Era um trabalho terrível. Eu entrei para a escola fazendo esse trabalho, ganhando 75 cents por hora—75 cents por hora. Eu levava para casa essa pilha de cadernos azuis e dava nota neles. Eu detesto contar vantagem, mas apenas um teste teve sua nota modificada pelo professor. Porque eles [os alunos] vinham reclamar, sabe, e o professor olhava para a nota e concordava com a nota que eu havia dado.
Data: 8 de dezembro de 2005
Localização Geográfica: Oregon, Estados Unidos
Entrevistado: Akemi Kikumura Yano
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum.
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