(Inglês) A coisa da gaivota foi um dos, um outro passatempo, porque o que fazíamos era, você pega a corda e linha e amarra um pedaço de pão. Amarre-o com a corda e coloque talvez cerca de uma dúzia ou duas misturadas com os outros pedaços de pão. As gaivotas que surgem voando, elas iriam engolir [os pedaços]. E elas não regurgitam, porque não têm inteligência, então são como peixes - você tem que trazê-los.
E abrimos as asas e... Não, não essa tinta a óleo; agora estamos usando, isso é tinta a base d´água. Por isso, sai na chuva. Nós costumávamos pintar o hinomaru, os círculos vermelhos e soltá-las, sabe? Então, nós tivemos cerca de 24 delas voando ao redor do campo de concentração. E todo mundo dizia “Oh, nossa” e assim batiam palmas... Elas levantavam a moral um pouco.
Agora, o exército, os militares não gostavam disso. Então eles atiravam nelas. A partir do ar. A partir das torres de vigia. Todas elas. Algumas fugiam, talvez. Então isso foi... Então paramos com a captura das gaivotas, sabe. Minha mãe descobriu que eu e meu irmão estávamos fazendo isso, então ela nos disse para não fazer isso de novo, sabe?
Data: 29 de junho de 2012
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Interviewer: Chris Komai, John Esaki
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum