Discover Nikkei Logo

https://www.discovernikkei.org/pt/interviews/clips/314/

Aculturação (Inglês)

(Inglês) O fato de eu ter me mudado para cá, de ter feições japonesas e de não falar o idioma foi algo realmente estranho. Eu acho que estaria tudo bem se ninguém dissesse nada, mas o fato foi que as pessoas ficavam meio incomodadas ou olhavam para mim de uma maneira esquisita. Eles ficavam falando e falando e falando, e eu pensando comigo: “Eu não estou entendendo nada”. Finalmente, nós aprendemos [o significado da expressão] “Wakarimasen” – eles ficavam olhando para mim como que dizendo: “Você é burra? Você é retardada? Você é devagar? O que é que tem de errado com você?” Teve gente que se esforçou para me contar o que eles estavam fazendo e ou para me explicar o que estava se passando para que eu pudesse me sentir incluída. Isso me fazia sentir mal. Por isso eu fazia um esforço para entendê-los, e olhava para eles como se estivesse entendendo mais ou menos. Quando eles riam, eu ria. Mas na verdade, eu não entendia nada mesmo. Morar no Japão e cursar uma escola americana é como morar nos Estados Unidos, a não ser que você tenha amigos japoneses. Ou seja, o meu japonês só começou a melhorar depois que eu me formei na ASIJ, fui para Sofia e me inscrevi ... e comecei a cursar essa escola de beleza. Porque isso me forçou a fazer amizades com japoneses que realmente queriam falar comigo mas não podiam – ao passo que eu realmente queria falar com eles mas não podia. Então a gente fazia desenhos e tinha um senhor na nossa aula que falava um pouquinho de inglês e ele servia como o nosso tradutor. Minhas amizades se desenvolveram ali, e o meu japonês acabou melhorando um pouco. Eu não posso dizer que eu entendia tudo. Eu costumava chegar em casa com dor de cabeça depois da escola – especialmente depois que eu me formei no curso secundário – porque eu conseguia entender menos da metade do que era falado. E eu gosto de falar. Isso deve ser uma grande surpresa para você, não? Mas sabe, eu gosto de falar com as pessoas e eu gosto de ficar com as pessoas. Por isso, o fato de eu não poder falar com elas ou entender o que elas estavam dizendo, ou de não poder me expressar da maneira que eu queria, era muito frustrante.


Finding Home (filme) identidade línguas

Data: 3 de setembro de 2003

Localização Geográfica: Tóquio, Japão

Entrevistado: Art Nomura

País: Art Nomura, Finding Home.

Entrevistados

Jane Aiko Yamano, 38 anos, é Nisei-yonsei e nasceu em Los Angeles. Mudou-se para o Japão aos 12 anos com seu pai (issei) e sua mãe (sansei). Naquela época, quando sua família se mudou para o Japão, Jane falava japonês muito pouco, mesmo frequentando aulas de japonês aos sábados em Los Angeles. Estudou numa escola americana em Tóquio, onde o inglês era usado constantemente. Formou-se pela Universidade de Sophia e depois foi para o ramo de negócios.

Hoje, ela fala japonês fluentemente mas lê e escreve japonês muito pouco. Ela reconhece as restrições das mulheres japonesas, mas sua posição como diretora do curso de estética permite que ela tenha mais autoridade do que o normal para uma mulher japonesa. Jane é cidadã japonesa, foi registrada pelo seu pai, é também cidadã americana, possui passaportes dos dois países. Mora no Japão há mais de 25 anos. (3 de setembro de 2003)

Chiye Tomihiro
en
ja
es
pt

O Que Fazer em Seguida (Inglês)

Chefiou o Comitê por Indenizações de Chicago da JACL

en
ja
es
pt
Roberto Hirose
en
ja
es
pt

“Nikkei do meio” (Espanhol)

(n. 1950) Empresário nisei de Chile

en
ja
es
pt
Roberto Hirose
en
ja
es
pt

Mantendo os costumes japoneses (Espanhol)

(n. 1950) Empresário nisei de Chile

en
ja
es
pt
George Yoshida
en
ja
es
pt

Ainda Somos Japoneses (Inglês)

(n. 1922) Músico

en
ja
es
pt
William Marutani
en
ja
es
pt

Vergonha na infância por ser Nikkei em Enumclaw, Washington (Inglês)

Juiz, único nipo-americano a servir no Comitê para o encarceramento de nipo-americanos durante a Segunda Guerra Mundial

en
ja
es
pt
Kathryn Doi Todd
en
ja
es
pt

O Impacto de Suas Experiências no Campo de Concentração (Inglês)

(n. 1942) A primeira juíza americana de descendência oriental

en
ja
es
pt
Johnny Mori
en
ja
es
pt

Pensamentos sobre o termo “Nikkei” (Inglês)

(n. 1949) Músico, e educador e administrador artístico

en
ja
es
pt
Paula Hoyos Hattori
en
ja
es
pt

Aprender japonês para entender o avô (Espanhol)

Sansei Argentina

en
ja
es
pt
Paula Hoyos Hattori
en
ja
es
pt

O idioma japonês é importante para a preservação da identidade (Espanhol)

Sansei Argentina

en
ja
es
pt
William Marutani
en
ja
es
pt

Futuro pós-reparação dos Nipo-Americanos (Inglês)

Juiz, único nipo-americano a servir no Comitê para o encarceramento de nipo-americanos durante a Segunda Guerra Mundial

en
ja
es
pt
Clifford Uyeda
en
ja
es
pt

Mentalidade do Issei e do Nissei (Inglês)

(1917 - 2004) Ativista político

en
ja
es
pt
Kazuomi Takagi
en
ja
es
pt

Os primeiros empregos na Argentina (Espanhol)

(1925-2014) Jornalista, La Plata Hochi

en
ja
es
pt
Clifford Uyeda
en
ja
es
pt

Tratamento pelos estudantes chineses (Inglês)

(1917 - 2004) Ativista político

en
ja
es
pt
Kazuomi Takagi
en
ja
es
pt

Necessidade de uma mudança generacional na comunidade nikkei (Espanhol)

(1925-2014) Jornalista, La Plata Hochi

en
ja
es
pt
Kazuomi Takagi
en
ja
es
pt

Identidade nikkei (Espanhol)

(1925-2014) Jornalista, La Plata Hochi

en
ja
es
pt

Atualizações do Site

CRÔNICAS NIKKEIS #14
Família Nikkei 2: Relembrando Raízes, Deixando Legados
Baachan, grandpa, tía, irmão... qual o significado da família nikkei para você? Envie sua história!
APOIE O PROJETO
A campanha 20 para 20 do Descubra Nikkei comemora nossos primeiros 20 anos e começa os próximos 20. Saiba mais e doe!
COMPARTILHE SUAS MEMÓRIAS
Estamos coletando as reflexões da nossa comunidade sobre os primeiros 20 anos do Descubra Nikkei. Confira o tópico deste mês e envie-nos sua resposta!