Trabalhando para gays (Japonês)

A impressão que tive na primeira vez que vim aos Estados Unidos (Japonês) A obtenção de residência permanente por 10 mil dólares (Japonês) Tirei licença de cozinheiro atraído pela vida no exterior (Japonês) Com a ajuda dos nikkeis (Japonês) O começo da vida de imigrante (Japonês) A dura vida na pensão (Japonês) Trabalhando para gays (Japonês) O navio de imigrantes Brasil Maru (Japonês)

Transcrições disponíveis nas seguintes línguas:

(Japonês) Conhece a história de Silver Lake, onde há muitos gays?

Amigo: Sim, gays. Até que você se ajeitou bem.

Quando abri o lugar eu nem sabia disso. Como não tinha dinheiro, eu mesmo fiz o serviço de marcenaria, vitrine, escureci o ambiente, pus velas sobre as mesas. Percebi então que os homens vinham acompanhados de homens, se davam as mãos por baixo das mesas. Foi aí que soube que era um bairro de gays. Na Sunset havia o “Mugi” de um gay chamado Yushi-san e ele veio um dia e disse: “Sabe, aqui tem que ser de acordo, vou te apresentar uns garçons”. E me apresentou jovens gays do Japão. Aí a coisa funcionou, pois os gays atendiam bem e a clientela foi aumentando. Na época, o Zen Restaurant de Silver Lake figurou na lista gay dos melhores restaurantes do mundo.

Amigo: É [incompreensível], pois Akira-chan diz assim...

O lugar foi ficando cada vez mais concorrido e os colegas do ramo comentavam se eu não era bissexual.

Amigo: Eu também ouvi isto (risos).

Pois é, passei por bissexual. Foi muito engraçado.

Data: 4 de agosto de 2015
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Interviewer: Mitsue Watanabe
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum

LGBT restaurant business silver lake

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