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Diferenças na discriminação (Inglês)

(Inglês) A única vez que passamos por discriminação foi quando fomos para a faculdade de medicina, porque... É claro que, sabe, a faculdade de medicina discriminava mulheres. Mas acho que porque eu era oriental em Chicago, onde eles nunca viram um oriental, acho que eu era uma espécie de raridade para eles, sabe. Eles se perguntavam o que eu era. E quando fui para Chicago, não havia discriminação - em restaurantes ou em qualquer lugar... discotecas ou... Como aqui em Los Angeles, sabe. Éramos completamente discriminados, [em] muitos lugares. Nós íamos a um restaurante e eles não nos serviam. Mas quando fui para Chicago, no começo eu estava um pouco relutante em ir a esses lugares, mas fui aceita e então me acostumei a ir a essas casas noturnas e restaurantes, e assim por diante.


Califórnia Chicago discriminação gênero Illinois relações interpessoais Los Angeles escolas médicas racismo Estados Unidos da América

Data: 31 de março de 2005

Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos

Entrevistado: Gwenn M. Jensen

País:

Entrevistados

A Dra. Sakaye Shigekawa nasceu em 6 de janeiro de 1913 em South Pasadena [na área da Grande Los Angeles], na Califórnia. Quando ela era criança, seu pai foi hospitalizado com pneumonia dupla; durante suas visitas ao pai no hospital ela fez amizade com os médicos e enfermeiros. Ela decidiu então que um dia iria se tornar médica. Depois de fazer os cursos iniciais na University of Southern California, ela foi aceita pela Stritch Loyola Medical School, onde era uma dentre apenas quatro mulheres em sua classe. Ela perseverou durante seu período na escola de medicina apesar de ter sofrido discriminação sexual tanto da parte dos instrutores quanto de seus companheiros de estudo. Após a formatura, ela começou a praticar medicina na área da Grande Los Angeles.

A Dr. Shigekawa foi uma das primeiras pessoas a serem encarceradas no Hipódromo de Santa Anita em 1 de março de 1942. Ela foi convidada para se unir aos médicos Norman Kobayashi e Fred Fujikawa no tratamento de pacientes durante o período de encarceramento, o que a ajudou a superar a amargura e a depressão que sentia. Inicialmente, ela só era permitida de tratar problemas de pele, mas algum tempo depois ela pediu para prestar assistência em outras áreas e começou então a trabalhar como obstetra e em outros campos da medicina.

Depois da guerra, ela continuou a praticar medicina e eventualmente abriu o seu próprio consultório, onde continua a trabalhar até hoje. Durante seus 39 anos como obstetra, ela calcula que ajudou no parto de mais de 20 mil bebês sem nunca ter perdido uma mãe. Ela faleceu em 18 de outubro de 2013, aos 100 anos de idade. (Abril de 2020)

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