Descubra Nikkei

https://www.discovernikkei.org/pt/interviews/clips/544/

As artes performáticas evitadas pelos Nisei (Inglês)

(Inglês) Quando eu vim para para este templo em 68, essa foi a primeira comunidade nipo-americana à qual eu pertenci. Eu não sabia nada sobre a comunidade nipo-americana. Por isso eu fiquei fascinado. Algumas coisas eram familiares, outras coisas eram totalmente estranhas. Quer dizer, eu fiquei realmente fascinado. E parte da razão foi o fato dos isseis ainda manterem aquela tradição de entreter os outros. Você podia pedir a qualquer issei para cantar uma música ou fazer alguma outra coisa e eles diziam: “Não, não, não. Eu não posso. Não posso”. E então começavam a cantar direto. Todos eles tinham esse tipo de atitude, o que é uma tradição forte para aquela geração.

Essa tradição acaba de repente com os niseis. Eles não querem nada com ela. Por isso eles cresceram sem tomar parte dela. Eles cresceram tendo vergonha dela. [O que ocorreu foi que] depois dos serviços [religiosos], quando chegava a hora de termos alguma espécie de apresentação, eles diziam para seus filhos, “Bola alguma coisa”. E assim eles forçavam os filhos a tomar parte. De repente, as apresentações passaram a ser coisa de criança. Ou seja, para toda a geração nisei, você não podia tomar parte em artes cênicas. De maneira nenhuma. Era coisa infantil.

Enquanto que para os isseis, se você não tomasse parte ... se você não fizesse algum tipo de arte performativa, você não era civilizado. Se você não pudesse recitar um poema, não pudesse fazer algo assim – como por um hashi no nariz e dançar, você não era uma pessoa culta. Esta diferença ficou bastante óbvia. Quer dizer, você consegue notá-la imediatamente.

Quando as crianças ... Era uma coisa importante ver as crianças pequenas tomar parte em artes performativas depois da festa do Hanamatsuri e no Dia Bodhi e outras ocasiões assim, até que a Nobuko apareceu. Aí, de repente um nova geração de sanseis ficaram interessadas nela e passaram a topar qualquer coisa. Até gente sem o menor ritmo saía cantando por aí. Foi algo fascinante de ver.


artes cultura gerações identidade imigrantes imigração Issei Japão migração Nisei Sansei

Data: 3 de dezembro de 2004

Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos

Entrevistado: Art Hansen, Sojin Kim

País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum

Entrevistados

Rev. Masao Kodani é ministro sansei do Jodo Shinshu Buddhism e co-fundador do Kinnara Taiko – o segundo grupo de taiko a ser fundado nos Estados Unidos e o primeiro grupo budista nippo-americano. Nascido em Glendale, Califórnia, Rev. Kodani ainda era criança quando foi encarcerado no Centro de Recolocação Poston no Arizona durante a Segunda Guerra Mundial. Ao retornar a Los Angeles, morou com a família em uma comunidade predominantemente afro-americana nas proximidades de Watts. Embora sendo budistas, seus pais o enviaram, juntamente com seus irmãos, para a Igreja Batista Evergreen no leste de Los Angeles, pensando ser mais fácil a adaptação àquela circunstância. Depois de cursar o colegial no Centennial High School, Reverendo Kodani frequentou a Universidade da Califórnia em Santa Barbara, onde formou-se em East Asian Studies. Enquanto na UC Santa Barbara, tornou-se próximo ao Reverendo Art Takemoto do Templo Budista Nishi Hongwanji. Através da influência de Takemoto, Kodani viajou para o Japão para estudar budismo na Universidade de Ryukoku. Depois de completar seu estudos, retornou aos Estados Unidos e foi designado para o Templo Budista Senshin no centro-sul de Los Angeles. Em 1969, fundou o Kinnara Taiko com membros do templo como um conjunto nippo-americano budista com o objetivo de apreciar o Buda-Dharma (Horaku) através da experiência. A composição "Ashura" tornou-se uma das mais estudadas peças adaptadas no repertório do taiko americano. (3 de dezembro de 2004)

Yokoyama,Wayne Shigeto

Estando do lado de fora (Inglês)

(n. 1948) Nikkei do sul da Califórnia morando no Japão.

Yonamine,Wally Kaname

Como foi a experiência de seus pais com o preconceito japonês contra casamentos com Okinawanos (Inglês)

(n. 1925) Nissei descendente de Okinawas; teve uma carreira de 38 anos como jogador de baseball, técnico, batedor e administrador no Japão.

Yonamine,Wally Kaname

Trabalhando nos campos de cana-de-açúcar na adolescência, e como isto o ajudou no seu trainamento atlético. (Japonês)

(n. 1925) Nissei descendente de Okinawas; teve uma carreira de 38 anos como jogador de baseball, técnico, batedor e administrador no Japão.

Matsumoto,Roy H.

Apelido (Inglês)

(n. 1913) Kibei da Califórnia, serviu para o Serviço de Inteligência Militar com Merrill’s Marauders durante a Segunda Guerra Mundial.

Houston,Jeanne Wakatsuki

Seu pai, um típico Issei (Inglês)

(n. 1934) Escritora

Matsumoto,Roy H.

Após a declaração de guerra ao Japão, uma mistura de emoções (Inglês)

(n. 1913) Kibei da Califórnia, serviu para o Serviço de Inteligência Militar com Merrill’s Marauders durante a Segunda Guerra Mundial.

Abe,George

Honing Artistic Talent at Camp

(n. 1944) Tocador de taiko e flauta

Hirabayashi,Roy

Celebrating traditional Japanese New Years with family

(n. 1951) Co-fundador e diretor administrativo do San Jose Taiko

Abe,George

Getting along with "Jichan" and "Bachan"

(n. 1944) Tocador de taiko e flauta

Kosaki,Richard

Crescendo em Waikiki (Inglês)

(1924 nascido) Cientista politico, educador, e administrador de Hawai`i

Hirabayashi,Roy

The philosophy of playing Taiko

(n. 1951) Co-fundador e diretor administrativo do San Jose Taiko

(Jerome Charles White Jr.),Jero

Learning Japanese traditions by observing his mother and grandmother

(n. 1981) Cantor de música enka

Kogiso,Mónica

Para preservar a cultura japonesa – nihongo gakko (Espanhol)

(n.1969) Ex-Presidente do Centro Nikkei Argentino

Mizuki,Peter

Não querendo se destacar como um estrangeiro (Inglês)

Nipo-americano sansei e praticante de Kendo residente no Japão

Yamasaki,Frank

Tenha compaixão por toda a humanidade (Inglês)

(n. 1923) Nissei de Washington. Recusou-se a se alistar durante a Segunda Guerra Mundial