Entrevistas
As artes performáticas evitadas pelos Nisei (Inglês)
(Inglês) Quando eu vim para para este templo em 68, essa foi a primeira comunidade nipo-americana à qual eu pertenci. Eu não sabia nada sobre a comunidade nipo-americana. Por isso eu fiquei fascinado. Algumas coisas eram familiares, outras coisas eram totalmente estranhas. Quer dizer, eu fiquei realmente fascinado. E parte da razão foi o fato dos isseis ainda manterem aquela tradição de entreter os outros. Você podia pedir a qualquer issei para cantar uma música ou fazer alguma outra coisa e eles diziam: “Não, não, não. Eu não posso. Não posso”. E então começavam a cantar direto. Todos eles tinham esse tipo de atitude, o que é uma tradição forte para aquela geração.
Essa tradição acaba de repente com os niseis. Eles não querem nada com ela. Por isso eles cresceram sem tomar parte dela. Eles cresceram tendo vergonha dela. [O que ocorreu foi que] depois dos serviços [religiosos], quando chegava a hora de termos alguma espécie de apresentação, eles diziam para seus filhos, “Bola alguma coisa”. E assim eles forçavam os filhos a tomar parte. De repente, as apresentações passaram a ser coisa de criança. Ou seja, para toda a geração nisei, você não podia tomar parte em artes cênicas. De maneira nenhuma. Era coisa infantil.
Enquanto que para os isseis, se você não tomasse parte ... se você não fizesse algum tipo de arte performativa, você não era civilizado. Se você não pudesse recitar um poema, não pudesse fazer algo assim – como por um hashi no nariz e dançar, você não era uma pessoa culta. Esta diferença ficou bastante óbvia. Quer dizer, você consegue notá-la imediatamente.
Quando as crianças ... Era uma coisa importante ver as crianças pequenas tomar parte em artes performativas depois da festa do Hanamatsuri e no Dia Bodhi e outras ocasiões assim, até que a Nobuko apareceu. Aí, de repente um nova geração de sanseis ficaram interessadas nela e passaram a topar qualquer coisa. Até gente sem o menor ritmo saía cantando por aí. Foi algo fascinante de ver.
Data: 3 de dezembro de 2004
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Entrevistado: Art Hansen, Sojin Kim
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum
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