(Inglês) Então dependia de quem ia fazer as flores ou pequenos pássaros ou broches ou brincos ou qualquer outra coisa que fosse; dependia da pessoa usar o seu talento para fazer coisas diferentes. Mas, principalmente, o que era vendido eram os corsages [pequenos arranjos]. No começo, foram feitos grosseiramente. Eu não sei o que as outras pessoas estavam usando, porque eu não estava realmente interessada no que os outros estavam fazendo. Eu fiquei interessada em encontrar maneiras de fazer os buquês sozinha, eu não queria somente corsages sem graça. Eu queria que ficassem muito bem apresentados e queria ter certeza de que as hastes estavam bem envolvidas. E eu tinha experiência envolvendo varas de pesca, então eu sabia como envolver os fios. E, claro, os fios eram das telas que meu pai se desfez, e estavam meio amassados e ele tentou arrumá-los, mas não dava para arrumá-los muito bem.
Mas serviram muito bem e então as pessoas descobriram meus buquês; assim, continuei recebendo pedidos principalmente do pessoal caucasiano que trabalhava no hospital, no departamento administrativo. Então, eu estava bem ocupada, eu estava tão comprometida que acordava no meio da noite e desenhava um esboço e logo o fazia no dia seguinte. E eu vendi muitos deles e recebia pedidos, quando então fui transferida para Idaho.
Data: 15-17 de setembro de 2004
Localização Geográfica: Washington, Estados Unidos
Interviewer: Alice Ito
Contributed by: Denshō: The Japanese American Legacy Project.