Entrevistas
Imigração japonesa com rosto okinawense (Espanhol)
(Espanhol) A imigração japonesa ao Peru foi uma imigração simbolicamente japonesa, mas “humanamente” okinawense. Permaneceu a simbologia japonesa do imperador, do Estado Meiji, do Estado Showa, do Japão como país exótico, a reverência; mas na vida cotidiana, se falarmos de seres humanos, o que chegou no Peru não foi o Japão, mas Okinawa “como vida cotidiana”. Isso pode ser visto na quantidade de seres humanos e na quantidade de hábitos e costumes que chegaram ao Peru. Eu estou convencida de que quando votaram por Fujimori em 1990, votaram por um japonês, simbolicamente falando; mas do lado humano, votaram por um okinawense, que é o bonachão, o amigo de todos. A okinawense era a mulher que tomava conta das lojas, dos botecos, que costurava, dava balas, brigava com os bêbados. Devido à sua cultura, os okinawenses são muito expressivos. São tão expressivos que acabam por não se conter e saem na briga; eles não têm a prática do silêncio existente na cultura japonesa. Os okinawenses são muito alegres--choram, gritam, tudo termina em festa. Nada disso é japonês, nem tampouco sua maneira de fazer negócios. É bem diferente fazer negócios com um descendente de japoneses do que com um descendente de okinawenses.
Data: 26 de fevereiro de 2008
Localização Geográfica: Lima, Peru
Entrevistado: Harumi Nako
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