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Entrevistas

Akama,Michie

Issei. Pionera da Educação para Mulheres no Brasil

Abrindo a escola para moças (Japonês)

(Japonês) Só corte e costura não era suficiente, era necessário habilitação como professora. A escola era como as escolas de moças do Japão, o japonês tinha nível ginasial, costura, culinária, geografia, ciências, história, anatomia, higiene e desenho. Tínhamos vários professores e, prejuízos todos os meses mas, tínhamos muitas alunas de costura e, de uma maneira ou de outra, fomos levando apesar dos prejuízos. Se, depois de formadas são pessoas qualificadas, não nos importávamos com os prejuízos. Pedíamos para professores formados em faculdades e trazíamos livros do Japão...

Aí surgiram pessoas que entravam nas faculdades e, cada vez mais, na sociedade brasileira. A partir daí, não pode ser só corte e costura, pensei, e abri uma escola brasileira. No início, com poucos alunos e com muitas dificuldades. Para pagar o 13º salário fazíamos festa junina, emprestávamos dinheiro do banco e íamos adiante. Durante 7 ou 8 anos foi muito difícil. Estou muito agradecida, sofri muito, mas agradeço a Deus por ter me dado um trabalho tão bom.


Brasil educação

Data:

Localização Geográfica: Brasil

País: Caminho da memória - 遥かなるみちのり. São Paulo, Brazil: Comissão de Elaboração da História dos 80 Anos de Imigração Japonesa no Brasil, 1998. VHS.

Entrevistados

Em 1930, Michie Akama e seu marido, Jyugo, partiram de sua cidade natal na província de Miyagi rumo ao Brasil. Ela acompanhou seu marido, um biólogo marinho, cujo intuito era o de pesquisar a fauna marinha das águas brasileiras. Pouco depois de sua chegada ao Brasil, a Sra. Akama se tornou uma das líderes na educação de mulheres nikkeis. Naquela época, famílias do interior eram encorajadas a enviar moças para a escola, especialmente para serem educadas em atividades específicas, como por exemplo, corte e costura. Em 1993, ela fundou a primeira escola para mulheres japonesas e nikkeis. Tendo como base a filosofia japonesa, a escola ensina tópicos ligados a ideais japoneses e brasileiros, procurando nutrir o desenvolvimento destas jovens com a esperança de que elas venham a obter sucesso na sociedade. (22 de junho de 2007)

Suto,Henry

Working tirelessly after the war (Japanese)

(1928 - 2008) Alistado tanto no Exército Imperial Japonês quanto no exército americano

Kobayashi,BJ

From attorney to developer

Homem de negócios havaiano, dono de empreiteira

Ito,Susumu “Sus”

Feeling prejudice while looking for jobs

(1919 - 2015) Nissei que serviu na Segunda Guerra Mundial com a 442ª Equipe de Combate Regimental

Ito,Susumu “Sus”

Invited to teach at Harvard by his boss

(1919 - 2015) Nissei que serviu na Segunda Guerra Mundial com a 442ª Equipe de Combate Regimental

Hirano,Paulo Issamu

The difference between Nikkei community in Oizumi and Brazil (Japanese)

(n. 1979) Brasileiro sansei de Oizumi-machi, província de Gunma. Dono de um escritório de design.

Shikota,Antonio Shinkiti

Advantages of living in Japan (Portuguese)

(n. 1962) Proprietário nipo-brasileiro de uma loja de produtos brasileiros no Japão

Shikota,Antonio Shinkiti

Future of the Japanese Brazilian community in Japan (Portuguese)

(n. 1962) Proprietário nipo-brasileiro de uma loja de produtos brasileiros no Japão

Shikota,Antonio Shinkiti

Japanese Brazilians living in Oizumi (Portuguese)

(n. 1962) Proprietário nipo-brasileiro de uma loja de produtos brasileiros no Japão

Wasserman,Fumiko Hachiya

Mother founded Japanese language school in neighbors’ backyard

Juíza Sansei do Tribunal Superior do Condado de Los Angeles na Califórnia

Yamada,Mitsuye

Her brother’s reasons as a No-No Boy

(n. 1923) Kibei Nisei poet, activist

Ninomiya,Masato

O ensino de línguas estrangeiras foi estritamente regulamentado durante a guerra

(n. 1948) Professor Doutor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – Advogado – Tradutor