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Não tinham direitos que os brancos tinham (Inglês)

(Inglês) Nós não tínhamos todos os direitos que os brancos tinham por causa de racismo. E é claro que quando chegou 7 de dezembro [o dia do ataque japonês a Pearl Habor], foi uma histeria. Além disso, os americanos viram os acontecimentos de 7 de dezembro de um ponto de vista econômico. Os japoneses vinham trabalhando a terra. O interior [do estado da Califórnia] era uma terra árida que foi tornada fértil. Então, para os outros agricultores – os brancos ... seria vantagem para eles se os japoneses fossem expulsos para que eles próprios pudessem tirar proveito da terra. Por isso eu me dou conta dos direitos civis que perdemos. Se bem que eu diria que nunca tivemos todos os direitos civis. Eu também acho que foi por isso que surgiu um grupo conhecido como os “No No Boys” [“Rapazes do Não Não”] . Eles achavam que era mais importante lutar pelos seus direitos civis do que lutar contra o inimigo. Eu diria que muitos japoneses não achavam que estavam sendo tratados como americanos de verdade.


direitos civis discriminação aprisionamento encarceramento relações interpessoais no-no boys racismo Segunda Guerra Mundial

Data: 16 de Junho de 2003

Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos

Entrevistado: Karen Ishizuka, Akira Boch

País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum.

Entrevistados

Yuri Kochiyama (nascida Mary Nakahara) nasceu no sul da Califórnia na comunidade de San Pedro em 1922. Era “provincial, religiosa, e apolítica” até o bombardeio do Japão, em 7 de Dezembro de 1941, contra a base naval dos EUA em Pearl Harbor no Havaí, que levou o governo a encarcerar todos os nippo-americanos em dois campo de concentração. Sua detenção em dois campos de concentração durante a guerra no segregado sul dos Estados Unidos, a fez perceber os paralelos entre o tratamento aos nikkeis e aos afro-americanos.

Depois da guerra, casou-se com Bill Kochiyama, veterano de um segregado batalhão de nippo-americanos que morava na cidade de Nova Iorque. Em 1960, a família Kochiyama se mudou para um alojamento de baixo custo no bairro afro-americano de Harlem. Seu envolvimento político no local mudou sua vida, especialmente depois do encontro com o nacionalista negro e revolucionário, Malcolm X, assassinado dois anos depois. Desde então, tem longa história como ativista pela liberação dos negros, a compensação aos nippo-americanos, a oposição a Guerra do Viatnã, a oposição ao imperialismo geral e o aprisionamento de pessoas que combatem a injustiça.

Ela morreu em 1 de junho de 2014, aos 93 anos de idade. (Junio de 2014)

Naganuma,Jimmy

First meal at Crystal City

(n. 1936) Japonês peruano encarcerado em Crystal City

Naganuma,George Kazuharu

Trovão em Crystal City

(n. 1938) Nipo-peruano encarcerado em Crystal City

Naganuma,Kazumu

Sua irmã Kiyo era como uma segunda mãe para ele

(n. 1942) japonês peruano encarcerado em Crystal City

Yamamoto,Mia

Impacto de seu pai

(n. 1943) advogado transgênero nipo-americano

Yamamoto,Mia

Compreendendo o racismo anti-negro no ensino médio

(n. 1943) advogado transgênero nipo-americano

Yamamoto,Mia

A discriminação racial a preparou para se tornar a primeira advogada transgênero

(n. 1943) advogado transgênero nipo-americano

Sakoguchi,Ben

Voltando do acampamento

(n. 1938) Pintor e gravador nipo-americano