Entrevistas
Valores Americanizados (Japonês)
(Japonês) Eu levei o meu marido ao Japão uns 3 anos atrás pela primeira vez. É um pequeno detalhe, mas quando o meu marido estava sentado ao lado da garrafa térmica para preparar o chá, eu pedi, por pura conveniência, que ele me preparasse o chá. E ele o fez com muita alegria. A minha mãe e a minha cunhada que viram isso não acreditaram e disseram “Como você pode pedir isso ao seu marido?”. Para mim era óbvio, porque ele estava sentado ao lado, mas esta situação me fez pensar “Ahhh!”. E quando a minha cunhada decidiu preparar ostras, ela foi ao mercado, comprou as ostras e foi para a cozinha para começar a preparar. Colocou umas luvas e com muito esforço estava abrindo as ostras. Quando eu vi tanto sacrifício eu disse “Pode deixar que o David faz isso para você”. Porque isso é muito duro, e fiquei com com dela de ter que fazer tanta força. Ela disse: “Por favor, pode parar de agir dessa forma?”. O David não entende japonês, por isso ele ficou só tentando entender, mas eu falei para a minha cunhada “Esse tipo de trabalho não são para homens?”. A minha família pode ser muito conservadora, mas não entendo porque esse tipo de coisa não pode ser feito numa família antiga do Japão. Eu acho que com o passar do tempo poderia mudar isso. Não somente decidir o que deve ser feito pelos homens e o que deve ser feito pelas mulheres e sim o que deve ser feito por quem pode fazê-lo. Mas essa idéia não foi muito bem aceita pela minha mãe.
Data: 1 de março de 2007
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Entrevistado: Yoko Nishimura
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum
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Imagem dos americanos (Inglês)
Havaiana sansei morando no Japão. Professora e empresária.
Influência japonesa ao crescer (Inglês)
(n. 1942) Ceramista nippo-americano; mais de 30 anos morando no Japão.
Diversidade racial no Taiko de San Jose (Inglês)
Co-fundadora e diretora de criação do San Jose Taiko
Olhando de fora para o seu país (Inglês)
(n. 1942) Ceramista nippo-americano; mais de 30 anos morando no Japão.
Família da esposa no Japão (Inglês)
(n. 1942) Ceramista nippo-americano; mais de 30 anos morando no Japão.
Falta de compreensão do termo cidadania no Japão (Inglês)
(n. 1935) Americano nascido japonês. Empresário aposentado.
Mudanças generacionais (Espanhol)
(n. 1974) Diretor do Ryukyu Matsuri Daiko no Peru
Falta de habilidade com a língua japonesa (Inglês)
(n. 1964) Empresária californiana no Japão. Sucessora da avó que iniciou negócios no ramo de beleza no Japão.
Preservando a cultura tradicional japonesa (Inglês)
(n. 1964) Empresária californiana no Japão. Sucessora da avó que iniciou negócios no ramo de beleza no Japão.
Ter paciência no Japão, sendo ambos (Inglês)
(n. 1964) Empresária californiana no Japão. Sucessora da avó que iniciou negócios no ramo de beleza no Japão.
Estando do lado de fora (Inglês)
(n. 1948) Nikkei do sul da Califórnia morando no Japão.
Como foi a experiência de seus pais com o preconceito japonês contra casamentos com Okinawanos (Inglês)
(n. 1925) Nissei descendente de Okinawas; teve uma carreira de 38 anos como jogador de baseball, técnico, batedor e administrador no Japão.
Trabalhando nos campos de cana-de-açúcar na adolescência, e como isto o ajudou no seu trainamento atlético. (Japonês)
(n. 1925) Nissei descendente de Okinawas; teve uma carreira de 38 anos como jogador de baseball, técnico, batedor e administrador no Japão.
Apelido (Inglês)
(n. 1913) Kibei da Califórnia, serviu para o Serviço de Inteligência Militar com Merrill’s Marauders durante a Segunda Guerra Mundial.