Entrevistas
Diferença entre experiências de jovens e de idosos nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial (Inglês)
(Inglês) Havia uma grande separação de pessoas no campo [de concentração]. Em relação ao Ensino Fundamental, eu diria que guardei boas lembranças sim. E dá para perceber isso nas reuniões. As reuniões dos graduados do ano de 1945 do campo [de concentração] são as maiores de todos os campos [de concentração]. Você percebe isso ainda hoje. Isso significa que todas aquelas pessoas se lembram [daquela época] e querem estar juntas. Os graduados do ano de 1946, um pouco menos. Essa é a minha época. Os graduados de 1947 quase não fazem reuniões, que é o caso do meu irmão mais novo, talvez porque eles eram jovens demais. Mas ainda acho que é verdade que as crianças tinham muitas pessoas com quem brincar. E eu estava sempre brincando.
Assim, ao longo do ensino médio, foi quando houve a interrupção, foi quando as pessoas, eu tenho certeza, sofreram e foram prejudicadas pelo campo [de concentração]. Suas carreiras foram interrompidas, os estudos interrompidos. E por esse motivo elas tiveram de sair do campo [de concentração] e tentar frequentar a escola em algum outro lugar. Ou se ficassem no campo [de concentração], tenho certeza de que não seria bom para elas. E então, as pessoas mais velhas como meus pais, que tinham um negócio, eles sofreram muito, porque perderam seu negócios. Eles estavam morando em espaços muito pequenos e privados de tudo o que realmente tinham. Eles não tinham a sua própria cozinha, eles não tinham seu próprio banheiro. Então, eu tenho certeza de que eles sofreram. E como eu digo, sendo o filho mais novo, eu não estava muito consciente disso [da situação].
Data: 10 de fevereiro de 2004
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Entrevistado: Gwenn M. Jensen
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum.
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