Professores de Poston (Centro de Realocação do Rio Colorado)
Cerca de 1/3 dos educadores que lecionavam em Poston eram recrutados de todos os Estados Unidos, muitos pelo Comitê de Amigos Americanos. Muitos dos professores tinham origens quaker e missionárias. Havia também professores negros que tiveram que lidar com as injustiças da época e o preconceito de Parker, Arizona. Os professores eram contratados para enfrentar as dificuldades do calor de 49 graus Celsius, tempestades de areia, moradias e instalações de trabalho inadequadas, com suprimentos limitados. Havia uma alta rotatividade devido às condições adversas. Muitos dos professores trouxeram para lá famílias com filhos em idade escolar. Esses professores recebiam um salário acordado entre o Departamento de Assuntos Indígenas e a Autoridade de Relocação de Guerra. Os professores e suas famílias viviam em melhores moradias e tinham alimentação melhor do que os detentos; no entanto, os professores e suas famílias eram integrados ao campo com os detentos. Os funcionários e os filhos dos professores estudavam com os filhos dos detentos dentro do campo. Os detentos forneciam cerca de 2/3 dos professores devido à falta de professores qualificados. Cerca de metade desses professores tinha diploma de ensino. Os professores internos recebiam US$ 19 por mês, cerca de 1/10 do salário de professores brancos e negros. Devido à utilização desses professores, a proporção aluno-professor era de cerca de 25:1. O nível de escolaridade dos alunos era comparável ao do país.
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