Entrevistas
Amadurecendo e identidade (Inglês)
(Inglês) Eu cresci numa vizinhança ... Na minha escola, praticamente até a faculdade, só tinha brancos e asiáticos. E lá estava eu, o único negro na escola. Para dizer a verdade, ninguém fez estardalhaço algum sobre esse fato. Eu nunca me senti diferente. Eu era aceito como qualquer outro garoto. Surpreendentemente, eu nunca parei para pensar sobre isso até entrar para a faculdade, já que normalmente as crianças são muito honestas e podem dizer coisas sem pensar. Mas foi só na faculdade que a minha raça virou um assunto importante. As pessoas perguntavam, sabe, “Por que é que você fala assim?” – querendo dizer que eu não falava como um estereótipo de negro, tendo boa gramática – ou [perguntavam:] “Por que o seu rosto é assim?” Eles queriam saber o que eu era; por que o meu cabelo era liso, [coisas assim] que eu acho deixavam eles curiosos. Eu não tinha problemas com isso. Eu acho que eles estavam só curiosos. Eu nunca me dei conta que eu era diferente até a faculdade e acho que depois de um tempo [minha aparência e maneira de ser] viraram algo positivo porque eu era um pouquinho diferente de todos os outros. E eu acho que se isso fez alguma diferença, foi ter melhorado a minha vida porque eu tento – ou me sinto – como se tivesse as melhores qualidades de duas culturas e [por isso] eu tento combiná-las.
Data: 7 de fevereiro de 2000
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Entrevistado: John Esaki
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum
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(n. 1925) Nissei descendente de Okinawas; teve uma carreira de 38 anos como jogador de baseball, técnico, batedor e administrador no Japão.