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Nipo Brasileiros

Olha, eu acho que não da para a gente separar, né, com essa aparência, não da para a gente separar, "Não sou Nikkei," né? Não só por que as pessoas, a sociedade, as pessoas que estão à sua volta exigem de você, né. Tão frequentemente eles estão chamando, "Ah, japonesa, japonesa." Na realidade está chamando seu lado Nikkei, não.

Então, eu acho que, num determinado momento da minha vida, eu até poderia lhe dizer sim na época da juventude, a gente briga muito com essa coisa do ser descendente de japoneses. A gente que entra na sociedade maior, né, no caso a sociedade brasileira, quer ser brasileiro como todo mundo. Na realidade, eu acho que o fato de você ser Nikkei, você tem algumas especificidades, você tem uma cultura que você herdou dos seus antepassados, né. Então isso e daí num determinado momento, também soa muito forte na sua vida, né. Então, eu acho que eu trabalhei sempre, né, ligada com a comunidade japonesa. Mas, eu acho que não da para você separar, né.

E eu pessoalmente, eu não conseguiria separar isso, por que eu acho que sempre estaria em conflito, né. Então eu acho que o grande desafio da minha vida, quando jovem e até hoje, é como juntar esses dois lados, e como fazer dessas duas partes algo criativo, né? Algo que possa contribuir para a sociedade ou para a cultura de um modo geral.


Brasil Havaí identidade Nipo-americanos Nikkei Estados Unidos da América

Data: 7 de outubro de 2005

Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos

Entrevistado: Ann Kaneko

País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum.

Entrevistados

Celia Abe Oi nasceu em Itapetininga em 1950, seus avós vieram para o Brasil em 1929. Provenientes de uma família de pescadores da ilha de Atatajima, proxima a cidade de Hisroshima, passaram a trabalhar na agricultura nas terras brasileiras, primeiro com algodão e depois com batata. Seus país e irmãos também trabalharam na agricultura, em 1968 entrou na faculdade de história, e em, 1979, terminou o cursou de jornalismo na faculdade Cásper Líbero. Em meádos da década de 70 começou a trabalhar na redação da parte em português do jornal Diário Nippak. Célia contribiu em diversos jornais e publicações, sempre ligados à comunidade nipo brasileira, até tornar-se diretora do Museu Histórico da Imigração Japonesa em 1998. (26 de julho de 2006)

McKenna,Sabrina Shizue

Impacto de se assumir em sua família

(n. 1957) Juiz da Suprema Corte do Havaí.