(Inglês) A primeira coisa que fomos fazer lá em Hiroshima foi ver o Peace Park. E os membros estavam horrorizados com o que viram, muito emocionados. E até que você realmente chegue no Peace Park, é muito difícil de traduzir o que você sente e a devastação. E pensar que... Aparentamos ser japoneses. Vamos lá, somos nipo-americanos. E depois de passar pelo Peace Park, você percebe quão compassivos os japoneses são, as pessoas são, porque embora o que tenha acontecido com eles e mais de 100.000 pessoas morrerem, algumas décadas depois, ainda somos permitidos lá.
E eles, com os braços abertos, nos hospedaram em um concerto fabuloso de taiko. Tivemos cinco grupos de taiko em um encontro fabuloso dos grupos depois. Nós ficamos sensibilizados por eles conseguirem seguir em frente a partir desse tipo de devastação.
E então, o que aconteceu foi, nesse envolvimento por ver o Peace Park, viemos para casa daquela viagem e isso foi em 2001. E o que houve foi o 11 de setembro, aconteceu em alguns meses da nossa viagem. E que abalou totalmente o grupo, porque eles viram as 100.000 pessoas e os efeitos do que aconteceu à Hiroshima. E depois viram os milhares de pessoas que perderam a vida no World Trade Center. O momento disso, isso foi apenas uma espécie de revelação para nós, que talvez houvesse algo que pudéssemos fazer. E o que aconteceu foi que criamos o Maui International Drums para o Concerto da Paz. E nós incluímos diferentes grupos étnicos e tivemos palestrantes de várias organizações religiosas falando tudo pelos esforços de paz. E acho que, em termos de uma agenda política, é isso. É focado na paz.
Data: 9 de julho de 2004
Localização Geográfica: Havaí, Estados Unidos
Interviewer: Art Hansen, Sojin Kim
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum.