Entrevistas
Refletindo sobre a reação dos nipo-americanos ao encarceramento (Inglês)
(Inglês) Acho que eles deveriam ter pensado mais nas coisas. Eles não deviam ter se sentido culpados por serem japoneses. Eles deviam se sentir orgulhosos de que são japoneses e expressar o seu sentimento e se opor. Se eles se opusessem logo no início, talvez coisas como essas poderiam não ter acontecido. Talvez algo pior poderia ter acontecido. Quem sabe? Mas a primeira coisa foi, vamos ser obedientes e descobrir o que eles vão fazer com a gente porque eles disseram que iam cuidar de nós. E nós não sabíamos até que ponto. Mas, conforme se viu, era mais como um interno em um campo de concentração e quando se sucede, você começa a pensar. Eu achava que um monte de gente pensava como eu: que isso não é certo, não estão me tratando bem, então vou me rebelar. E como eu disse, isso me surpreendeu, um monte de pessoas não pensavam dessa maneira. Pois não me sinto culpado pelo que fiz. Não me sinto culpado pelo que sou, porque sou japonês. Eu sou cidadão americano, nascido e criado, e você não pode tirar isso de mim como cidadania.
Data: 25 de julho de 1997
Localização Geográfica: Washington, Estados Unidos
Entrevistado: Larry Hashima, Stephen Fugita