(Inglês) Eu acho que ele foi convocado, não tenho certeza. Ele devia estar com quarenta e quatro anos, mas talvez ele entrou como voluntário. Pode ser que sim, pois teria sido uma maneira mais fácil de nos tirar [do campo de internamento]. Naquela época, eu nunca perguntei para ele sobre isso. Bom, ele foi enviado para o curso de línguas e eu tenho todos os seus documentos de lá. Ele corrigia todos os documentos que eles estavam enviando para ensinar japonês a eles, aos professores; então é claro que se livraram dele. Então ele acabou como intérprete para eles. MacArthur tinha, eu acho, oito intérpretes, e todos eram mantidos separados para que ele sempre tivesse um intérprete [disponível]. Quando eles assinaram o tratado de paz, eles tinham cada intérprete num barco diferente. O meu pai estava no barco errado, mas ele me perguntou se eu queria um autógrafo do General MacArthur. Quem quer autógrafo de um general? Foi burrice da minha parte; eu deveria ter dito: “Claro!” [risos] Mas eu disse: “Não”.
Data: 27 de agosto de 2012
Localização Geográfica: Washington, Estados Unidos
Interviewer: Cindy Nakashima, Emily Anderson
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum com o apoio do Projeto de Histórias de Vidas dos Pneus NITTO. Uma projeto colaborativo com o Projeto do Banco de Dados Hapa-Japão da University of Southern California.