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Crônicas Nikkeis n.º 5—Nikkei-go: O Idioma da Família, Comunidade e Cultura


1 Jun 2016 - 13 Out 2016

Arigato, baka, sushi, benjo e shoyu—quantas vezes você já usou estas palavras? Numa pesquisa informal realizada em 2010, descobrimos que estas são as palavras japonesas mais utilizadas entre os nipo-americanos residentes no sul da Califórnia.

Nas comunidades nikkeis em todo o mundo, o idioma japonês simboliza a cultura dos antepassados, ou a cultura que foi deixada para trás. Palavras japonesas muitas vezes são misturadas com a língua do país adotado, originando assim uma forma fluida, híbrida de comunicação.

Nesta série, pedimos à nossa comunidade Nima-kai para votar nas suas histórias favoritas e ao nosso Comitê Editorial para escolher as suas favoritas. No total, cinco histórias favoritas foram selecionadas.

Aqui estão as histórias favoritas selecionadas.

  Editorial Committee’s Selections:

  • PORTUGUÊS:
    Gaijin 
    Por Heriete Setsuko Shimabukuro Takeda

  Escolha do Nima-kai:

Para maiores informações sobre este projeto literário >>


Confira estas outras séries de Crônicas Nikkeis >>


Crônicas Nikkeis (série) legados

Stories from this series

Aos três filhos - a experiência de vida multilíngue do pai -

13 de Outubro de 2016 • Toshiro Obara

para os três filhos Olá. como vai você? Vocês três nasceram na América e vivem uma vida multilíngue, falando inglês fora de casa e japonês dentro de casa. Desde que comecei a frequentar a escola local, tornei-me muito bom em inglês e, embora gostasse que as pessoas pensassem que falar inglês é fácil, também tenho dificuldade em falar, ouvir, escrever, ler e pensar em japonês. Espero você não acha que é uma tarefa árdua. Meu pai também morou no México …

Nikkei com Y

11 de Outubro de 2016 • Claudio Sampei

108 anos após a vinda do navio Kasato Maru trazendo oficialmente os primeiros imigrantes do Japão, o Brasil se orgulha de ser o país com o maior número de nikkeis do mundo. Somente com esta informação, talvez uma pessoa desinformada possa acreditar que pela grande quantidade de nikkeis, o Brasil esteja acostumado com a língua japonesa, assim como atualmente está acostumado a comer sushi e assistir a animes. Ledo engano... Mesmo em São Paulo, onde se concentra a maioria dos …

Gaijin

6 de Outubro de 2016 • Heriete Setsuko Shimabukuro Takeda

Eu não conseguia entender minha amiga Emília. Levei-a para passar as férias na casa da minha avó, em Santos, com a esperança de que ela fizesse uso dos seus conhecimentos da língua japonesa, já que eu não possuía quase nenhum. Ou, nenhum mesmo. Mas depois de alguns minutos de conversa, ela me chama de lado e desfere: Não entendo o que a sua avó fala! - Como assim? Você me disse que sabia falar japonês! - Eu sei, mas não …

Daikon, kabu, akadaikon, akakabu

3 de Outubro de 2016 • Nilton Suenaga

Depois de começar a cozinhar de modo um pouco mais consciente (morando com a Bia, minha namorada, naturalmente deixei para trás a época de universitário que achava que acrescentar alho no molho de tomate fugini era um grande feito culinário), passei a frequentar a feira na rua de baixo semanalmente, pensando um pouco na saúde física e muito na saúde financeira. Nascido e criado em uma típica família nipo-brasileira no interior de São Paulo, meu repertório culinário foi composto durante …

Os ensinamentos da dona Terezinha

27 de Setembro de 2016 • Silvia Lumy Akioka

Minha mãe chamava-se Terezinha. Ela nos deixou dessa vida terrena aos 59 anos e considero que viveu muito pouco. Dizem que as pessoas boas vivem pouco porque precisaram de menos tempo para evoluir espiritualmente. Eu acredito nisso, minha mãe era uma ótima pessoa. Tenho muitas lembranças com ela e como somos uma família nikkei, algumas dessas recordações remetem a palavras japonesas marcantes. Nós somos três filhas. Isso mesmo, somente mulheres. Sendo nós três meninas, tivemos uma infância em que não …

O idioma japonês no dia a dia dos integrantes do Grupo Hikari de Londrina

19 de Setembro de 2016 • Alba Shioco Hino , Nilza Matiko Iwakura Okano , Kiyomi Nakanishi Yamada

Pertencemos a uma geração de crianças, jovens, adultos e idosos descendentes de imigrantes japoneses que vieram para o Brasil no período anterior à Segunda Guerra Mundial; alguns são filhos, outros netos, bisnetos e tataranetos destes imigrantes. Ao deixarem o Japão, nossos ancestrais gradativamente foram absorvendo a cultura ocidental, porém a influência da cultura japonesa tem sido preservada em muitas famílias, principalmente quando as gerações mais novas têm contato com pessoas mais idosas que passam para os mais jovens os valores, …

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Authors in This Series

Silvia Lumy Akioka é sansei brasileira. Foi dekasegui aos 17 anos e em outra ocasião, bolsista na província de Fukuoka, quando publicou a série “O ano de uma brasileira no outro lado do mundo” - seu primeiro contato com este site. É admiradora da cultura japonesa e também gosta de escrever sobre outros temas em blogs. Esteve em Los Angeles como voluntária em 2012 e há 6 anos, é consultora oficial do Descubra Nikkei.

Atualizado em fevereiro de 2019


Tim Asamen é o coordenador da Galeria Americana Japonesa, uma exposição permanente no Imperial Valley Pioneers Museum. Seus avós, Zentaro e Eda Asamen, emigraram de Kami Ijuin-mura, na prefeitura de Kagoshima, em 1919, e se estabeleceram em Westmorland, Califórnia, onde Tim reside. Ele ingressou no Kagoshima Heritage Club em 1994, atuando como presidente (1999-2002) e como o editor do boletim do clube (2001-2011).

Atualizado em agosto de 2013


Linda Cooper é consultora de comunicação e escritora freelancer com mais de 30 anos de experiência no ramo de relações públicas, e como assessora de imprensa no senado dos E.U.A. e jornalista. Ela se formou em jornalismo e ciência política na Universidade de Mississippi para Mulheres. Cooper mora no estado de Tennessee. Sua melhor amiga, Brenda, é uma enfermeira licenciada num centro de pesquisa médica e mora nas redondezas com a sua família.

Atualizado em setembro de 2017


Sergio Hernández Galindo é formado na Faculdade do México, se especializando em estudos japoneses. Ele publicou numerosos artigos e livros sobre a emigração japonesa para o México e América Latina.

Seu livro mais recente, Os que vieram de Nagano. Uma migração japonesa para o México (2015) aborda as histórias dos emigrantes provenientes desta Prefeitura tanto antes quanto depois da guerra. Em seu elogiado livro A guerra contra os japoneses no México. Kiso Tsuru e Masao Imuro, migrantes vigiados ele explica as consequências das disputas entre os EUA e o Japão, as quais já haviam repercutido na comunidade japonesa décadas antes do ataque a Pearl Harbor em 1941.

Ele ministrou cursos e palestras sobre este assunto em universidades na Itália, Chile, Peru e Argentina, como também no Japão, onde fazia parte do grupo de especialistas estrangeiros em Kanagawa e era bolsista da Fundação Japão, afiliada com a Universidade Nacional de Yokohama. Atualmente, ele trabalha como professor e pesquisador do Departamento de Estudos Históricos do Instituto Nacional de Antropologia e História do México.

Atualizado em abril de 2016


Paranaense, graduada em História pela Universidade Estadual de Londrina - UEL e em Pedagogia pelo Centro de Estudos Superiores de Londrina - CESULON, professora aposentada da rede municipal e estadual de ensino. Bolsista do Governo Japonês-Ministério de Educação e Cultura na Universidade de Hiroshima entre 1987 a 1989. Participa do Grupo Hikari de Londrina, que tem como objetivo manter viva a cultura japonesa, responsável pela edição das fotos do site: www.hikarilondrina.com.br

Atualizado em junho de 2018


Rio Imamura, cidadão americano há quase 30 anos morando na cidade de Nova York e no sul da Califórnia, retornou ao Japão após se aposentar em 1994. Sua tradução japonesa de Dear Miss Breed escrita por Joanne Oppenheim foi publicada pela Kashiwa Shobo, Tóquio em 2007.

Atualizado em fevereiro de 2012


Teiko Kaneko nasceu em Ishikawamachi, província de Fukushima, Japão. Ela se casou em 1973 e imigrou para New Brunswick, Canadá, com seu marido cientista. Teiko mudou-se para San Diego, Califórnia, em 1977. Ela lecionou em Minato Gakuen de 1985 a 2001. Atualmente atua como secretária na Igreja Batista do Sul Japonesa de San Diego.

Atualizado em junho de 2016


Trabalha como Consultor Técnico e Comercial, Desenvolvimento de produto, Analista e Gestor de Negócios e Contas Corporativas nas áreas de tecnologia da informação, consultoria, assessoria, assistência técnica e comercialização consultiva de softwares e hardware, com especialização na elaboração e venda consultiva de projetos de Inteligência estratégica de segurança, vigilância eletrônica e Imagens.


Jorge Nagao nasceu em Vera Cruz-SP, em 1952. Mora em São Paulo. Colaborou na seção de humor da Folha de S.Paulo e no famoso semanário humorístico Pasquim, nos anos 1980. Desde 2010 é colunista do jornal Nippak/Brasil e integra a constelação do www.algoadizer.com.br.

Atualizado em novembro de 2014


Carolyn Nakagawa é uma dramaturga e poetisa que vive em um território indígena não cedido conhecido como Vancouver, Canadá, onde nasceu e cresceu. Atualmente, ela trabalha para o Museu Nacional Nikkei e escreve uma peça completa sobre o jornal The New Canadian e seu legado para os nipo-canadenses atuais.

Atualizado em fevereiro de 2019


メキシコ生まれ日系メキシコ人二世。筑波大学卒業後、ボストン大学大学院進学。国際関係学修士。現在はロサンゼルスでReiyukai Americaにて事務局長として勤務。

(2015, 10 de janeiro de 2015)


Udê, ou Hudson Okada, nasceu na cidade de Matão-SP, no dia 02 de agosto de 1979. Mora em São Paulo desde 2005. É neto de japoneses e adora escrever sobre a cultura nikkei.

Faz parte do time de colaboradores do site Descubra Nikkei e do site Tempos Crônicos.



Atualizado em abril de 2017


Natural de Arapongas, Paraná, graduada em Administração de Empresas pela Universidade Estadual de Londrina – UEL. Responsável pela administração de site e fanpage de empresa atacadista de joias e semijoias em Londrina, fotografando e produzindo vídeos para serem postados nos mesmos. Faz parte da coordenação do Grupo Ishindaiko de Londrina (taiko). Participa do Grupo Hikari de Londrina, que tem como objetivo manter viva a cultura japonesa, responsável pelas filmagens, produção e edição dos vídeos do site: www.hikarilondrina.com.br.

Atualizado em junho de 2018


Paulistano, 26 anos, reside na capital de São Paulo e estuda Engenharia de Produção. Gosta de cinema, correr no parque, nadar, malhar na academia. Está se preparando para ir trabalhar no Japão.  

Atualizado em junho de 2016


Nascido em São Bernardo do Campo, São Paulo, é Engenheiro Químico especializado em Administração de Empresas, em Gestão Empresarial e em Educação Ambiental e foi bolsista da província de Chiba em 1994 na área de tratamento de água, mas atualmente é empresário no setor do turismo. Atua em diversas organizações do terceiro setor como a JCI (Junior Chamber International), onde foi Presidente do capítulo de São Paulo e Vice-Presidente Executivo Nacional, é Presidente do Conselho Deliberativo da ASEBEX – Associação Brasileira de Ex-Bolsistas no Japão, Vice-Presidente do IPK – Instituto Paulo Kobayashi, Conselheiro Fiscal da Associação Pan-Americana Nikkei do Brasil (APNB), Segundo Secretário da Associação Chiba Kenjin do Brasil e membro da Comissão de Comunicação e Marketing do Bunkyo – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social.

Atualizado em novembro de 2014



Nascido em Gabriel Monteiro-SP em 1987. Arquiteto e urbanista formado pela FAU-USP em 2010. De 2011 a 2015 atuou como arquiteto sócio no SPBR Arquitetos e atualmente é sócio fundador do Sabiá Arquitetos. Além disso, é professor de Linguagem Arquitetônica no Colégio Santa Cruz e ilustrador responsável pela série [im]previsível são paulo publicada no portal Vitruvius.

Atualizado em outubro de 2016


Mary Sunada está casada com John Sunada há 40 anos e tem dois filhos, James e David. Ela é professora primária aposentada, após trabalhar para o Distrito Escolar de Los Angeles (LAUSD) por 36 anos. Ela é membro da Igreja Budista de Orange County (OCBC), do Museu Nacional Japonês Americano, e do centro educacional Go for Broke. Seus interesses são pescar, dançar e viajar com a família e amigos.

Atualizado em setembro de 2020


Nascida e criada na cidade de Bastos, a Cidade do Ovo, no Estado de São Paulo. Mora atualmente na Capital. Seu neto Theo é plugado no 220 e diz que queria uma avó mais jovem que pudesse pular, correr e jogar bola junto com ele. Pela primeira vez, em julho (mês de seu aniversário), o sakurá do seu quintal floresceu em sua plenitude, o que a deixou muito feliz. Está na fase de curtir flores, com foco em orquídeas.

Atualizado em setembro de 2016


Descendente de okinawanos, Javier Takara (pseudônimo) é um nikkei sansei nascido em Lima em 1965. Seus avós paternos eram de Kumejima e os maternos de Itoman. Em 1989, ele foi como dekassegui para o Japão. Atualmente reside na cidade de Zama, na prefeitura de Kanagawa. Escreve no seu blog: elblocdejaviertakara.blogspot.com. 


Heriete Setsuko Shimabukuro Takeda, 61 anos, descendente de okinawanos, nasceu e vive na cidade de São Paulo. Casada e mãe de dois filhos. Aposentada, usa a escrita para resgatar memórias e ter horizontes.

Atualizado em outubro de 2018


Chuck Tasaka é neto de Isaburo e Yorie Tasaka. O pai de Chuck foi o quarto de uma família de 19 filhos. Chuck nasceu em Midway, na Colúmbia Britânica, e cresceu em Greenwood, B.C., até terminar o ginásio. O Chuck cursou a University of B.C. e se formou em 1968. Depois de se aposentar em 2002, ele desenvolveu um interesse pela história dos nikkeis. Esta foto foi tirada por Andrew Tripp do Boundary Creek Times em Greenwood.

Atualizado em outubro de 2015


Nasceu em Shizuoka-ken em 1995, chegou ao Brasil em 2004. Cursou o ensino fundamental e o médio na cidade de São Paulo. Está no último ano de Design Gráfico no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Seu hobby é dançar, fazer doces e brincar com Leika e Bruce, seus golden retriever. Espera continuar servindo a Deus através da dança e trabalhar na área de Design Gráfico.

Atualizado em setembro de 2016


Natural de Bebedouro no interior do Estado de São Paulo, graduada em Enfermagem pela Universidade São Paulo – USP, atuou como docente na Universidade Estadual de Londrina – UEL até se aposentar em 2010. Faz parte da equipe de produção do programa “Tecer Idades” da Rádio UEL FM da Universidade Estadual de Londrina, destinado ao público da terceira idade. Participa como voluntária em projetos ligados à área de envelhecimento humano e integra da diretoria da “Casa de Apoio ao Familiar de Idosos Acamados” em Londrina. Participa do Grupo Hikari de Londrina, que tem como objetivo manter viva a tradição e a cultura japonesa, responsável pela produção e redação de textos para o site: www.hikarilondrina.com.br

Atualizado em junho de 2018