Houve um tempo em que tomávamos refrigerante em garrafas de vidro. Antes do uso inconsequente do plástico descartável, ia-se até o fornecedor de bebidas com o engradado repleto de recipientes vazios e trocávamos por outros cheios. Meu avô comprava sempre as garrafas individuais verdes de guaraná e as deixava na geladeira, esperando a visita dos netos. O som do gás saindo quando o abridor levantava a tampinha é capaz até hoje de me levar de volta àquela cozinha, menina ainda ao lado daquele senhor forte que mal falava …