Entrevistas
Taiko nipo-americano não é taiko japonês (Inglês)
(Inglês) Houve importância nesse fato: ele [Tanaka Sensei] veio para Los Angeles e quis vir para a prática do Taiko Kinnara. Acontece que ele veio tocar em uma loja de departamentos da Broadway para um asiático ou japonês, uma promoção de vendas temática - essas diferentes lojas de departamento da Broadway, que acho que agora são a Macy´s ou algo assim. Então ele veio para o treino de Kinnara e naquela época não treinávamos durante todo o ano, porque praticávamos principalmente durante o verão para o período de obon. Pode ter que isso tenha sido no inverno, [quando] ele veio [a Los Angeles]. E tivemos um garoto dele começando a tocar e ele veio treinar com seu skate, goma de mascar, e começamos a tocar. Assim, em certo sentido, muito desrespeitoso, no sentido tradicional de tocar taiko. Mas para nós era como, “Ele está aqui, ótimo! Ele quer tocar.” - esse jovem garoto – “Deixe-o tocar.” Então ele tocava. Por isso, foi também muito irônico, porque ele ficou na minha casa.
Então Kenny Endo, que costumava tocar com o [grupo] Kinnara, mudou-se para San Francisco e está morando lá. Então, ele estava praticando e tocando com o Tanaka Sensei. Houve um grande debate de canto sobre todas essas outras coisas. Então no dia seguinte, Kenny abordou o [grupo] Kinnara. Ele [Kenny] chegou perto de mim. Ele [Kenny] disse: “Sabe, o Sensei me perguntou” muito tradicionalmente - não falando diretamente, dizendo: “Ele [Tanaka Sensei] queria saber se o Kinnara poderia ou não usar a palavra 'taiko'.” Eu disse: “Por quê?” Ele disse, “Porque vocês não estão tocando taiko. De certo modo, você está meio que sendo desrespeitoso com o tambor. O que vocês estão tocando não é taiko. Vocês estão tocando nesses barris. O que vocês estão tocando não são ritmos tradicionais japoneses. Nada disso é japonês.” E eu estava sentado lá, “Cara, não chamar isso de taiko...
E todos esses anos, dizendo que estamos tocando taiko.” Por isso, levei isso de volta ao treino, certo, e é como... Eu estava dizendo: “Sabe, o Tanaka Sensei pediu-nos para não chamar isso de ‘taiko’. Nós não estamos tocando taiko. Estamos sendo desrespeitosos. Mascando chiclete. Rindo. Estamos brincando. Estamos nos divertindo demais tocando taiko.”
Então nós pensamos sobre isso e de repente, ao mesmo tempo, era como: “Espere um minuto. Todo mundo no Senshin considera que isso é taiko.” Eles estavam muito, muito orgulhosos disso. Isso foi alguns anos depois. Eles finalmente conseguiram superar o fato de que... Eles nos aceitaram e ficaram muito orgulhosos por nós, porque nós fomos capazes de tocar em todos esses locais diferentes e coisas assim. Estávamos ficando meio que bons. Pensávamos que estávamos ficando bons. Então, de repente, nós dissemos, “Bem, espere um minuto. Não estamos tocando taiko tradicional japonês. Estamos tocando taiko nipo-americano.” Taiko Nipo-Americano Budista. Então isso meio que nos fez refletir sobre o que estávamos fazendo. Para colocar um nome no que estávamos tentando fazer. Então isso nos ajudou.
Data: 15 de outubro de 2004
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Entrevistado: Art Hansen, Sojin Kim
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum
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