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Viajando sete vezes pelo mundo (Inglês)

(Inglês) Eu viajei ao redor do mundo sete vezes. A razão pela qual eu fui capaz de fazer isso foi porque houve uma época no começo em que tínhamos aviões a hélice, depois vieram os turbo-hélices e em seguida, os aviões a jato. Quando os aviões a jato vieram, podíamos ir de Nova Iorque a Tóquio direto, sem paradas. Todos os outros [aviões] tinham que parar na Costa Oeste, Havaí, no meio do caminho, Japão e assim por diante. Quando a Pan American [nome da companhia aérea] ofereceu um desconto de dez por cento para a viagem global, eu aproveitei e dei a volta ao mundo sete vezes. Em termos de distância, se bem me lembro, de Tóquio a Nova Iorque a diferença é de 14 horas. A outra maneira [de ir] levaria 24 horas. Ao invés de ir para o Japão e voltar, que seriam 48 horas, indo ao redor, você pode fazê-lo em 24 [horas]. Então eu aproveitei isso e dei a volta ao mundo sete vezes e parei, é claro, em diferentes locais no caminho. Em primeiro lugar, o meu propósito de viajar ao redor do mundo era visitar o nosso escritório em Tóquio. Esse era o meu principal objetivo. Depois disso, eu voltava pelo outro caminho ao redor ou de volta para Nova Iorque.


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Data: 29 de maio de 2006

Localização Geográfica: Havaí, Estados Unidos

Entrevistado: Akemi Kikumura Yano

País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum

Entrevistados

Francis Y. Sogi nasceu em Lanihau, na área de Kona na Ilha do Havaí, em 1923. Ele era o mais jovem de cinco filhos de um casal issei que cultivava vegetais, bananas e café.

Francis iniciou seus estudos na Universidade do Havaí (UH) em 1941 quando tinha 18 anos, e – como requerido – serviu no Corpo de Treinamento de Oficiais da Reserva (R.O.T.C.) como preparação para o serviço militar. Após o bombardeio de Pearl Harbor, os estudantes da R.O.T.C. passaram a fazer parte da Guarda Territorial do Havaí. No entanto, Francis foi logo dispensado por ser um “inimigo estrangeiro” (literalmente, “inimigo alienígena”), e retornou à UH para continuar sua educação. Nesta época, estudantes do sexo masculino da UH que tinham conhecimento de japonês estavam sendo recrutados para o Serviço de Inteligência Militar dos Estados Unidos. Francis se ofereceu para o trabalho, e em 1944 foi levado para Camp Savage e Fort Snelling, no estado de Minnesota, para treinamento.

Depois de servir no Japão, traduzindo documentos para a agência de contra-espionagem americana, Francis se re-inscreveu na UH em 1947. Depois de completar seus estudos em 1949, ele entrou para a Faculdade de Direito Fordham em Nova York enquanto que sua mulher, Sarah, cursava a Columbia University. Ele passou o exame da Ordem de Advogados do Estado de Nova York em dezembro de 1952. No ano seguinte, Francis foi convidado para trabalhar na filial de Tóquio do escritório de advocacia Hunt, Hill and Betts, e representou várias empresas na lista “Fortune 500”, fazendo acordos de licensiamento, joint ventures, e investimentos de todos os tipos. Entre 1959 – 1984, ele foi sócio da Miller Montgomery Spalding & Sogi, e em 1984 se associou a Kelley Drye & Warren até se aposentar em 1993.

Devido ao seu interesse crescente em filantropia, Francis e Sarah criaram a Fundação Francis e Sarah Sogi, uma instituição de caridade que atualmente proporciona assistência à diversas organizaçãos sem fins lucrativos.

Ele faleceu em 3 de novembro de 2011. (Novembro 2011)

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