Lidando com racismo na unidade do exército na Korea (Inglês)

Transcrições disponíveis nas seguintes línguas:

(Inglês) Houve comentários dirigidos a mim. Pelo fato de eu ser um asiático[-americano] enviado para um lugar como a Coréia, tinha aquele constante ... Tinha uma referência constante ao – “Olha só, você se parece com o inimigo”. E o inimigo se chamava “Joe Chink” [“Zé China”]. Era assim que eles chamavam os norte-coreanos.

E frequentemente, eles me chamavam: “E aí, Zé China!” Uma outra coisa – eles também me chamavam de “Tiro-ao-Alvo” porque eu me parecia com os alvos nos quais a gente praticava tiros. Sempre que a gente praticava tiro ao alvo – nós tínhamos que dar tiros o tempo todo para poder se qualificar – todos os alvos tinham olhos rasgados e eram dentuços. Eles eram da Segunda Guerra Mundial, aqueles desenhos estereotipados de japoneses. Eu me lembro da primeira vez que eu fui lá; eu tinha sido qualificado com uma arma de calibre 45. [No começo,] não tinha como ver os alvos. Aí de repente, bum, esse alvo aparece na minha cara eu vejo este “japa”. Eu então tinha que [fazendo barulho de quem está atirando] abrir buracos no alvo com tiros de bala. Bum, outro, e outro, e mais outro. Cinco deles apareceram e eram todos japas. Por isso eu tinha esse apelido, “Tiro-ao-Alvo”.

Data: 18 e 20 de março de 2003
Localização Geográfica: Washington, Estados Unidos
Interviewer: Alice Ito and Mayumi Tsutakawa
Contributed by: Denshō: The Japanese American Legacy Project.

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