Estamos falando de comunidades sub-representadas e marginalizadas que abrangem todos os gêneros, raças e etnias, e também incluem a comunidade com deficiência e a comunidade LGBTQ+, que são as minorias esquecidas pela lei. Então, através do poder da aliança, acho que é muito importante que todos pensemos em sair da nossa própria zona de conforto e defender outras comunidades.

Vejo que aqui no JANM, o Museu Nacional Nipo-Americano, se dedica a preservar a nossa história, a história dos nossos pais e avós, mas usando-a como a lente através da qual vemos o que está acontecendo hoje com os direitos civis e a justiça social. E tenho muito orgulho de que a nossa comunidade tenha sido, por exemplo, a primeira a se manifestar após o 11 de Setembro em nome da comunidade muçulmana. E dissemos: nunca mais, vamos resistir, tendo acontecido com jovens muçulmanos o mesmo que aconteceu com os nossos pais e avós. E esse é outro exemplo de aliança.

Então, vemos isso mais do que nunca hoje, em 2025, quando os decretos executivos emitidos pelo atual governo colocam todas as comunidades marginalizadas em grande risco. E gosto de pensar que a JANM, como farol da democracia, dos direitos civis e da justiça social, continuará em seu papel de lutar em nome de todas as comunidades carentes.

E é isso que estou tentando fazer no trabalho que realizo com a Ordem dos Advogados e com a diversidade, equidade e inclusão. Então, se eu tivesse que resumir em uma única palavra, diria que precisamos continuar a ser fortes aliados de todas as comunidades na defesa do Estado de Direito e da preservação da democracia.