(Inglês) Quando eu era criança, nunca tinha ouvido falar sobre isso. Nos anos 50 e 60, era algo para se envergonhar. Mas é interessante, porque na igreja todos os outros nisseis que estiveram no campo de concentração, eles realmente gostavam de esquetes e coisas que tinham 'Topaz' atrás e realmente faziam parecer às crianças que na realidade não era uma coisa ruim. E estávamos bem, estávamos com nossos amigos lá, estava tudo bem e não foi até muito tempo depois que meus pais se abriram e conversaram sobre que experiência horrível foi aquela.
Então, mesmo que não tivéssemos ouvido isso quando eu era muito pequena, à medida que envelhecíamos e, especialmente, quando o movimento de conscientização asiático-americano começou, começamos a ouvir sobre a experiência e foi incrível para mim, como jovem mulher, pensar em ter meus pais dizendo que você está indo embora, você pode carregar uma mochila com suas coisas e ir para algum lugar esquecido por Deus no deserto. E isso meio que afetou a maneira como encaro a vida, a maneira como encaro o governo, a maneira como encaro a lei e como isso é como juíza, agora, sendo uma juíza nipo-americana, para mim significa que isso nunca mais acontecerá com o nosso povo e deve significar que também não acontecerá com mais ninguém. Eu tenho que -- limpar isso [rasgar]...
Data: 11 de julho de 2019
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Interviewer: Kayla Tanaka
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum; Japanese American Bar Association