(Espanhol) Eu nunca havia estado no Japão. Essa é a primeira vez. Obviamente, os meus irmãos, o meu pai, sempre ficaram indo e vindo, mas eu nunca tive a oportunidade por várias razões. Primeiro os meus estudos, depois o trabalho e não ... Não tive essa oportunidade. Na realidade, eu tinha muitas informações a respeito do Japão. Bom, eu achava que tinha muitas informações, mas uma coisa que chamou muito a atenção quando apresentei as minhas cartas credenciais foi a humildade do imperador, sabe? Realmente, a família imperial é muito humilde. O castelo imperial é muito sombrio. Então, alguém ... Apesar de que se fazia a idéia de que, bom, de que o bushido, o zen tende a ser mais humilde, mas [não inteligível]. Eu fiquei bastante impressionado. O sentimento, digamos, a imagem que eu tinha do Japão era de um Japão mais tradicional, que não foi o que encontrei. Então, fiquei um pouco decepcionado neste sentido. Outra frase que aprendi aqui no Japão e que já – que já passei a entender do que se trata, é quando dizem: Honne to tatamae. E*: Tatemae Honne to tatemae. Essa é uma coisa que aprendi que parece que é uma prática comum entre os japoneses. E nós latinos, praticamente o honne e o tatemae caminham lado a lado, sabe? [risos] * “E” representa o entrevistador (Alberto J. Matsumoto)
Data: 24 de março de 2009
Localização Geográfica: Tóquio, Japão
Interviewer: Alberto Matsumoto
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum