Entrevistas
Os resultados de ser mais Americano do que Japonês (Inglês)
(Inglês) Eu acho que uma das desvantagens de eu ter tentado me tornar tão americana foi que – no meu caso – isso criou um abismo entre eu e minha mãe. Eu queria muito que ela aprendesse inglês, mas ela estava sempre tão ocupada tomando conta da gente e ajudando no trabalho que era difícil para ela tirar tempo para aprender inglês. Ela fez o que pôde ... Ela era uma pessoa tão querida.
Ela vinha para as reuniões da PTA [Associação de Pais e Professores] sem entender nada do que estava sendo discutido, mas só para estar presente porque eu tinha dito [para ela]: “Quanto maior for o número de pais nas reuniões da PTA, a nossa classe vai ganhar um prêmio, algum tipo de mérito”. Ou seja, mesmo sem ela saber nada [de inglês] e sem entender o que estava se passando, ela se arrumava toda, colocava um chapéu e ia para as reuniões da PTA. Eu não fiz muito esforço para aprender japonês para poder me aproximar dela. Esse é o maior arrependimento da minha vida.
Data: 26 de agosto de 1998
Localização Geográfica: Virginia Estados Unidos
Entrevistado: Darcie Iki, Mitchell Maki
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum.
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Trabalhando nos campos de cana-de-açúcar na adolescência, e como isto o ajudou no seu trainamento atlético. (Japonês)
(n. 1925) Nissei descendente de Okinawas; teve uma carreira de 38 anos como jogador de baseball, técnico, batedor e administrador no Japão.