Entrevistas
Uma coleção de artefatos mostrando estereótipos raciais influência a arte (Inglês)
(Inglês) Eu tenho cartões postais da Segunda Guerra Mundial que retratam os “japas” da Segunda Guerra com dentões e olhos rasgados, pele amarela – aquele jeito de sempre de retratar ... Eu tenho quase todos eles agora. Eu devo ter uns quarenta ou cinquenta deles. E ainda tem outros que são realmente horríveis, com cachorros urinando na cabeça dos japas, defecando em cima deles – existe uma variedade de versões. Eu tenho anúncios de revista com essa mesma forma de retratar os japoneses; licenças para caçar japas que as empresas distribuíam. Você tinha que colocar selos nas licenças, mostrando quantos japas você tinha matado. Eu tenho cartões dizendo “Dê um Tapa num Japa”, que eram clubes aos quais você pertencia, e você tinha que dar um tapa em todos os japas que encontrasse. [Havia também os] “Patriotas”, que eram envelopes que as pessoas usavam com imagens estereotipadas de japoneses. Ou seja, praticamente tudo o que você via mostrava os japoneses de maneira negativa.
E é claro, tudo isso acabou influenciando as minhas pinturas. É por essa razão que eu venho trabalhando numa série chamada “Estereótipos & Advertências”, na qual eu às vezes me represento como um samurai das gravuras em madeira ukiyo-e, porque isso se refere à maneira que as pessoas me veem – como alguém do Japão ou como a ameaça do “perigo amarelo” da Segunda Guerra Mundial; alguém que é aquele eterno estrangeiro, mas representando uma ameaça ainda maior. Então, o que eu vou fazer é botar um desses dois disfarces em mim mesmo, mas dentro de um contexto ocidental. Desta forma, o trabalho também vai se referir àquela idéia de que ... Quando você diz para uma pessoa branca que não tem um dia que passa sem que você se dê conta que você não é branco, eles não entendem o que você quer dizer. O meu trabalho tem a ver com isso, porque é tão dramatizado com essas maneiras horríveis de retratar os japoneses.
Data: 18 e 20 de março de 2003
Localização Geográfica: Washington, Estados Unidos
Entrevistado: Alice Ito and Mayumi Tsutakawa
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