Escondendo fatos que aconteceram no campo de concentração (Inglês)
(Inglês) Eu me lembro quando – quando na primeira ... uma das pessoas no nosso ... Eu acho que era um kibei e ele se sentia muito ... Sabe, os niseis não tratavam os kibeis de uma maneira correta, eu não acho. E um dia eles encontraram o corpo dele na pista ... quer dizer, nos trilhos de trem e ele estava ... o trem havia cortado a sua cabeça. Mas eles, eles esconderam aquilo de todo mundo porque não queriam que as pessoas descobrissem o que tinha acontecido. Ou seja, tinha um montão de coisas que aconteceram no campo que eles não queriam que ninguém soubesse.
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Entrevistado: Karen Ishizuka, Akira Boch
País: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum.
Entrevistados
Yuri Kochiyama (nascida Mary Nakahara) nasceu no sul da Califórnia na comunidade de San Pedro em 1922. Era “provincial, religiosa, e apolítica” até o bombardeio do Japão, em 7 de Dezembro de 1941, contra a base naval dos EUA em Pearl Harbor no Havaí, que levou o governo a encarcerar todos os nippo-americanos em dois campo de concentração. Sua detenção em dois campos de concentração durante a guerra no segregado sul dos Estados Unidos, a fez perceber os paralelos entre o tratamento aos nikkeis e aos afro-americanos.
Depois da guerra, casou-se com Bill Kochiyama, veterano de um segregado batalhão de nippo-americanos que morava na cidade de Nova Iorque. Em 1960, a família Kochiyama se mudou para um alojamento de baixo custo no bairro afro-americano de Harlem. Seu envolvimento político no local mudou sua vida, especialmente depois do encontro com o nacionalista negro e revolucionário, Malcolm X, assassinado dois anos depois. Desde então, tem longa história como ativista pela liberação dos negros, a compensação aos nippo-americanos, a oposição a Guerra do Viatnã, a oposição ao imperialismo geral e o aprisionamento de pessoas que combatem a injustiça.
Ela morreu em 1 de junho de 2014, aos 93 anos de idade. (Junio de 2014)